Facção violenta apostou no tráfico para expandir território; pesquisadores apontam elo do grupo da Venezuela com o PCC
O The Conversation Brasil publica este primeiro artigo de uma parceria com o Conversatório Latino-Americano (Conlat), iniciativa conjunta de quatro centros acadêmicos de excelência situados em diferentes países da América Latina – Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), Universidad de los Andes, Universidad Torcuato Di Tella e Colegio de Mexico. O Conlat conta com o apoio da Fundação Ford e tem o compromisso de impulsionar um diálogo plural e informado entre atores e vozes da América Latina sobre os desafios críticos da região. Neste primeiro artigo, Thiago de Souza Amparo, professor de direito internacional e direitos humanos nas escolas de Direito e Relações Internacionais da FGV em SP, e Lígia de Souza Cerqueira, advogada e mestranda em direito internacional pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), discorrem sobre a necessidade urgente de o Brasil se adequar às normas internacionais que guiam a conduta dos agentes da lei em conformidade com os direitos humanos universais da ONU
Embora a militarização da segurança pública tenha contribuído para a redução das altíssimas taxas de homicídio, essa é apenas uma parte da história. Os casos de extorsão e sequestro, na verdade, aumentaram no último ano, sugerindo que, em vez de serem desmanteladas, várias organizações criminosas podem estar apenas adaptando suas táticas
Reportagens sobre a finalização do acordo comercial entre os países da América do Sul e da Europa projetaram positivamente o país no exterior. Por outro lado, notícias sobre aumento de casos de crimes de agentes de segurança, especialmente em São Paulo, têm potencial de ampliar percepção negativa
Mais do que um debate sobre como julgar golpistas, sucesso do filme deve ampliar discussão sobre a realidade do estado de exceção permanente. Ditadura ou não, a violência estatal continua acontecendo, mas toda tortura é um crime contra a humanidade e todo desaparecimento forçado é um desaparecimento político
Tema foi debatido na Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher. Foram registrados ainda 808 casos de disputa de guarda e 96 casos de subtração de menores no ano passado
Por mais que condenação dos acusados possa ser visto como uma notícia favorável ao país, a imagem que se projeta é mais marcante pelo lado da violência política, que tem grande destaque no resto do mundo desde a morte da vereadora
Em 2022, cerca de um em cada três adultos americanos acreditava que a violência política era sempre justificável em nome de “proteger a democracia americana”, “salvar o modo de vida americano” ou “salvar o país”
Primeiro turno teve sete vítimas de violência política por dia
Problemas estruturais fazem com que milhões de turistas escolham viajar para outros países ao invés de conhecer o Brasil. O país recebe menos de 0,5% das viagens internacionais do mundo, muito menos do que México (3,2%), Tailândia (2,2%) e Índia (1,1%)