Presidente e fundador do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (IRICE). É presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo), presidente do Centro de Defesa e Segurança Nacional (Cedesen) e fundador da Revista Interesse Nacional. Foi embaixador do Brasil em Londres (1994–99) e em Washington (1999–04). É autor de Dissenso de Washington (Agir), Panorama Visto de Londres (Aduaneiras), América Latina em Perspectiva (Aduaneiras) e O Brasil voltou? (Pioneira), entre outros.
As diretrizes de ética e de estratégia dos militares do Exército, iniciativa oportuna e importante, mostram as dificuldades de se avançar no processo de transformação da Força
Novo governo em Washington deverá promover uma visão mais ideológica na América Latina, via atuação do Departamento de Estado. A OEA poderá ser um instrumento ativo para os objetivos da política externa americana
Futuro secretário de Estado dos EUA indicou interesse em formar grupo de países liderados por governos de direita, mas parcerias esbarram nas fortes relações comerciais da região com a China
Senador pela Flórida e futuro Secretário de Estado, Marco Rubio tem uma visão mais aberta para a integração dos EUA no mundo. Próximo a Bolsonaro, ele tem claro viés ideológico contra a esquerda da América Latina, o que vai criar um desafio para o governo brasileiro
Política externa trumpista trará significativas consequências para a geopolítica, para a economia e para alguns temas globais, como meio ambiente e mudança do clima, transição energética e o avanço da direita
Governo Milei demitiu a ministra de Relações Exteriores e determinou que a chancelaria adote lealdade a suas políticas em um movimento que lembra os primeiros anos de Jair Bolsonaro no Brasil e que ameaça o profissionalismo e a seriedade dos diplomatas do país
No quadro político, diplomático, militar atual, a proposta de Zelensky é um non starter e tem um forte componente de política interna ucraniana.
Artigo e entrevista analisam a participação do Brasil na cúpula dos países emergentes na Rússia
Decisão de Putin de baixar o patamar a partir do qual o governo estará autorizado a utilizar armas nucleares contra seus inimigos representa uma escalada perigosa no já instável e inseguro cenário internacional
Eleições municipais revelaram tendências que influenciarão a política nacional, com a emergência de um forte sentimento anti-establishment e a limitação da polarização entre Lula e Bolsonaro, sugerindo um cenário futuro mais conservador e desafiador para o sistema político
UE anunciou que importante parte de sua política ambiental está sendo adiada, medida recebida com alívio pelos produtores e exportadores brasileiros, enquanto ambientalistas frustrados alegam que pressões comerciais ignoram a necessidade de proteção das florestas para mitigar as mudanças climáticas
Fatores geopolíticos prevalecem em novo contexto de guerra comercial e protecionismo. Urge o governo brasileiro definir uma política de atração de investimentos na área da exploração mineral para beneficiar a cadeia produtiva nacional
Discurso na ONU revelou intenções com pouca chance de prosperar. Sem excedente de poder, o Brasil busca protagonismo em questões globais que não tem como interferir e perde a oportunidade nas áreas em que tem efetivamente o que dizer e influir
Brasil conseguiu aprovar dez princípios para desenvolver a bioeconomia no mundo em consenso nas discussões sobre a transição de matérias-primas de origem fóssil para outras fontes menos poluentes
A escalada da tensão entre Brasil e Venezuela e a ausência de crítica à falta de democracia e aos agravos aos direitos humanos aumentam o desgaste interno do governo brasileiro e tornam explícita a contradição entre a ideologização e a partidarização da política externa e os interesses nacionais
Candidatura de Pablo Marçal em São Paulo surfa na insatisfação com a política e no movimento contra o sistema, mas pode colocar em risco a estabilidade econômica e política do país. As instituições e a democracia certamente sofreriam com alguém que se apresenta como um não político
É importante que o debate avance para que possa ser criado um fórum de discussão sobre a política externa brasileira, de caráter consultivo, não vinculado nem à Presidência da República nem ao Itamaraty diretamente
Recordes incêndios na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado são agravados pela crise climática e refletem falta de uma ação preventiva, planejada e coordenada para evitar desastres ambientais recorrentes com a perda de vidas humanas e prejuízos econômicos
As empresas da China estão se transformando em multinacionais no estilo ocidental, o que abre uma oportunidade de atração de investimentos no Brasil por meio de ação governamental que poderia dar prioridade aos setores de nosso interesse
Nos últimos 30 anos, o Itamaraty vem perdendo espaço no contexto dos sucessivos governos por razões de política interna e mudanças externas