Na maioria dos países, as estratégias de bioeconomia vêm sendo baseadas na exploração dos recursos biológicos renováveis, em especial as biomassas, para a substituição dos combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. A inserção do conceito de Bioeconomia da Sociobiodiversidade em relação ao debate da neoindustrialização do Brasil no contexto da transição energética ainda é periférica e desarticulada
Desastres socioambientais – como inundações, deslizamentos de terra, secas, incêndios florestais e ondas de calor – estão ocorrendo com maior frequência e intensidade. No Brasil, quase 900 mil pessoas foram atingidas por desastres em 2022 e aproximadamente 2.500 escolas estão localizadas em áreas de risco, em todas as regiões do país
O Plano Plurianual 2024-2027 do Governo Federal está focando suas fichas na neoindustrialização como o antídoto para a ressaca industrial. No entanto, é crucial destacar que, para além da neoindustrialização, há a necessidade de alavancar uma neoindustrialização “verde” ou “de baixo carbono”, ou “de baixa emissões”
Presidente se colocou em uma situação contraditória ao se promover como herói climático e continuar buscando explorar a riqueza do petróleo. Para professor, não é possível ser um líder mundial na crise climática e, ao mesmo tempo, prosseguir a todo vapor bombeando combustíveis fósseis para gerar lucro – mas o país ainda pode se beneficiar de projetos de reflorestamento da Amazônia
A cidade de São Paulo tem passado por muitas alterações no seu microclima, o que causa um impacto diário na saúde dos indivíduos. Os paulistanos convivem com uma verticalização acelerada que elimina as poucas áreas verdes na região metropolitana, modificando a circulação dos ventos e criando ilhas de calor, entre outras alterações. Como uma boca de fogão que fica ali acesa, cozinhando e aquecendo o ambiente.
Não restam dúvidas de que a orientação do governo Lula para o campo ambiental é diametralmente oposta à do governo anterior. Mas, para avançar de forma eficiente, há desafios consideráveis. Reconhecido como uma potência ambiental, o Brasil deve se voltar mais enfaticamente para o futuro e enfrentar pendências na inserção da agenda climática no G20, melhor coordenação da presença brasileira na COP 28, mais inserção nos acordos multilaterais, especialmente UE, com maior efetividade na articulação com o agronegócio
Estudo apresenta a mais abrangente revisão sobre saúde mental global desde o início do século e aponta que as pessoas em países mais pobres são as mais afetadas e com menos chance de serem tratadas devido à falta de serviços adequados. Enquanto isso, estes também são os países mais afetados pelos impactos das mudanças climáticas
Cientistas indicam que a coleta e o manejo sustentável de produtos florestais nativos superam, em termos de lucratividade, a criação de gado ou a monocultura de soja na Amazônia. No entanto, esse potencial econômico ainda é subestimado por empresários e políticos, enquanto a expansão da agropecuária na Amazônia brasileira é assegurada pelos contínuos incentivos do Estado
O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), pertencente ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, lidera a implementação de atividades relacionadas à prevenção e combate aos incêndios florestais, abrangendo campanhas educativas, treinamento de produtores rurais e brigadistas, além de monitoramento e pesquisa.
A Amazônia foi o lar de sociedades complexas que souberam utilizar a floresta sem destruí-la, modificando a geografia e a biodiversidade do território para sustentar suas vidas. Em face da necessidade de preservar a Floresta Amazônica, dada sua influência nos padrões climáticos regionais e globais, a compreensão da gestão adotada por essas sociedades pré-colombianas poderia contribuir significativamente para o desenvolvimento da atual bioeconomia. O Brasil é, atualmente, uma das maiores potências ambientais do mundo e possui um vasto potencial para a geração de riqueza por meio da bioeconomia.