Decisão inédita é um dos resultados da conferência, em Cali
Pedro Luiz Côrtes discorre sobre o futuro das questões climáticas em meio a opiniões opostas de Donald Trump e Kamala Harris
Especialista no estudo de incêndios em diversos biomas, Klécia Gili Massi diz que as queimadas que devastaram o Brasil por dois meses tiveram como causa principal a ação humana movida por dois objetivos: expansão da agroindústria em regiões de vegetação nativa e desejo de fomentar caos institucional.
Brasil tem demonstrado interesse e capacidade de exercer protagonismo nas COPs, mas para que essa ambição se converta em resultados, o país terá que liderar pelo exemplo e mostrar que está disposto a contribuir para a reversão da atual tripla crise planetária de poluição, clima e biodiversidade
A nova meta anual para fundos climáticos a ser decidida no evento precisa superar os atuais U$ 100 bilhões
Conferência em defesa da biodiversidade pode servir para destravar impasse entre países amazônicos, e Brasil pode ter atuação importante
Nesta edição, são esperados debates sobre o alinhamento da Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Biodiversidade (NBSAP – National Biodiversity Strategies and Action Plans, em inglês) pelos países ao GBF. A versão brasileira foi elaborada para o período de 2010 a 2020, publicada em 2017, e tratava das Metas de Aichi, aprovadas na COP-10, no Japão
Região está presa a um mesmo dilema: continuar explorando suas reservas petrolíferas na contramão da lógica ambiental global, tentar industrializar suas matérias-primas estratégicas por meio da anunciada “industrialização verde”, adensando suas cadeias, ou simplesmente exportá-las em troca de quase nada
Embora interconectadas, crises são tratadas de maneira isolada, mas as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes
Excluídos da negociação, indígenas da Guiana perdem autonomia sobre território; modelo similar é adotado no Pará