A escolha de Belém como sede da COP-30 traz à tona profundas contradições sobre a relação entre o desenvolvimento econômico e a justiça climática na Amazônia
Decisão inédita é um dos resultados da conferência, em Cali
Pedro Luiz Côrtes discorre sobre o futuro das questões climáticas em meio a opiniões opostas de Donald Trump e Kamala Harris
Especialista no estudo de incêndios em diversos biomas, Klécia Gili Massi diz que as queimadas que devastaram o Brasil por dois meses tiveram como causa principal a ação humana movida por dois objetivos: expansão da agroindústria em regiões de vegetação nativa e desejo de fomentar caos institucional.
Brasil tem demonstrado interesse e capacidade de exercer protagonismo nas COPs, mas para que essa ambição se converta em resultados, o país terá que liderar pelo exemplo e mostrar que está disposto a contribuir para a reversão da atual tripla crise planetária de poluição, clima e biodiversidade
A nova meta anual para fundos climáticos a ser decidida no evento precisa superar os atuais U$ 100 bilhões
Conferência em defesa da biodiversidade pode servir para destravar impasse entre países amazônicos, e Brasil pode ter atuação importante
Nesta edição, são esperados debates sobre o alinhamento da Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Biodiversidade (NBSAP – National Biodiversity Strategies and Action Plans, em inglês) pelos países ao GBF. A versão brasileira foi elaborada para o período de 2010 a 2020, publicada em 2017, e tratava das Metas de Aichi, aprovadas na COP-10, no Japão
Região está presa a um mesmo dilema: continuar explorando suas reservas petrolíferas na contramão da lógica ambiental global, tentar industrializar suas matérias-primas estratégicas por meio da anunciada “industrialização verde”, adensando suas cadeias, ou simplesmente exportá-las em troca de quase nada
Embora interconectadas, crises são tratadas de maneira isolada, mas as estratégias para enfrentar essa nova realidade precisam integrar ações nessas três frentes