Objetivo é destacar demandas sobre garantia de direitos de vulneráveis
Apesar da notícia auspiciosa divulgada internacionalmente nesta segunda-feira, dia 11, de que os países participantes da COP29 chegaram a um acordo para a regulamentação de um mercado global de carbono, até o momento o que existe é um ceticismo crescente sobre muitas das compensações vendidas nos mercados voluntários de carbono já existentes
As negociações deste ano são cruciais à medida que as mudanças climáticas se agravam. Nos últimos anos, uma série de desastres e eventos extremos causados pelo clima, desde os incêndios florestais na Austrália e no Brasil até as enchentes na Espanha, causaram estragos em todo o mundo.
A escolha de Belém como sede da COP-30 traz à tona profundas contradições sobre a relação entre o desenvolvimento econômico e a justiça climática na Amazônia
Decisão inédita é um dos resultados da conferência, em Cali
Pedro Luiz Côrtes discorre sobre o futuro das questões climáticas em meio a opiniões opostas de Donald Trump e Kamala Harris
Especialista no estudo de incêndios em diversos biomas, Klécia Gili Massi diz que as queimadas que devastaram o Brasil por dois meses tiveram como causa principal a ação humana movida por dois objetivos: expansão da agroindústria em regiões de vegetação nativa e desejo de fomentar caos institucional.
Brasil tem demonstrado interesse e capacidade de exercer protagonismo nas COPs, mas para que essa ambição se converta em resultados, o país terá que liderar pelo exemplo e mostrar que está disposto a contribuir para a reversão da atual tripla crise planetária de poluição, clima e biodiversidade
A nova meta anual para fundos climáticos a ser decidida no evento precisa superar os atuais U$ 100 bilhões
Conferência em defesa da biodiversidade pode servir para destravar impasse entre países amazônicos, e Brasil pode ter atuação importante