A pergunta que me ficou na alma é: qual é o limite da tolerância humana de suportar tais condições antes que o desespero leve – sobretudo os jovens sem futuro – a atitudes radicais e tresloucadas?
Reocupar Gaza pode parecer, para parte da liderança israelense, a solução mais direta para neutralizar ameaças imediatas. Mas, estrategicamente, corre o risco de se tornar um jogo de soma negativa: aprofundar a catástrofe humanitária, consolidar um ciclo de resistência e acelerar o isolamento diplomático
Desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm apoiado repetidamente governos que vêm cometendo atrocidades em massa, que são definidas pelo estudioso de genocídio Scott Straus como “violência sistemática e em larga escala contra populações civis”.
Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz Margareth Dalcolmo abordou nova proposta durante conferência na Unesp. Proposta teria custo anual de R$ 200 milhões e poderia blindar o enfrentamento de futuras emergências de saúde contra influências políticas e ideológicas
A retórica da Casa Branca está totalmente em desacordo com os dados. Os crimes violentos no distrito caíram mais de 25% no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Os homicídios caíram 32% entre 2023 e 2024. Mesmo durante o alarme alimentado pela mídia em 2023, a taxa de homicídios em Washington — 39 por 100.000 habitantes — estava muito abaixo da pior do mundo.
Trump omite violações em Israel e El Salvador e acusa piora no Brasil
A soberania, pilar do direito internacional, confere a cada Estado autoridade exclusiva sobre seu território e população; por isso, a atuação militar estrangeira sem consentimento do Estado anfitrião tende a configurar intervenção ilícita
Especialista em relações internacionais explica o crescimento do Sanseito, que se inspira na retórica de Donald Trump e defende “japoneses em primeiro lugar”. Agremiação surgida após a pandemia levou 14 cadeiras na votação para a Câmara Alta e virou desafio para os políticos tradicionais, defensores da ordem estabelecida após a Segunda Guerra Mundial.
Em um cenário global marcado por guerras que se multiplicam desde 1946, cresce o debate sobre o que torna um conflito legítimo. A doutrina da “guerra justa” — que exige autoridade legítima, causa justa, intenção reta, proporcionalidade e uso como último recurso — se choca com a realpolitik, que privilegia segurança e poder. Assim, líderes justificam guerras enquanto civis pagam o preço.
Artigo publicado na edição 70 da Revista Interesse Nacional analisa a situação da pesquisa em Ia no país