professor de Direito Internacional Aziz Tuffi Saliba comenta quais são as normas de asilos diplomáticos e quais os limites desse recurso
Por Luiz Roberto Serrano* De repente, o comércio popular da Rua 25 de Março, em São Paulo, paraíso para compras às vésperas de festas, especialmente as natalinas, ponto de atração de sacoleiros que ali desembarcam vindos de todo o País, em busca de presentes e mercadorias com bons preços, virou preocupação do governo Donald Trump, […]
A intervenção de Trump mostra que atores estrangeiros — inclusive chefes de Estado com ampla influência online — estão dispostos a enfraquecer instituições e influenciar a política no Brasil. Isso não é diplomacia tradicional. É uma forma de interferência que combina ameaças econômicas, desinformação e guerra ideológica transnacional
Declaração da Cúpula do grupo revela uma seletividade que compromete o potencial do Brics como articulador legítimo de uma ordem internacional mais justa e arrisca transformar o grupo em um espelho invertido do Ocidente que critica: uma coalizão de conveniência disposta a defender “direitos” quando isso convém, mas indiferente quando os abusos partem de seus próprios aliados
Neste episódio da série de entrevistas com colaboradores do portal Interesse Nacional, Felipe Estre, doutor em relações internacionais, discute o artigo em que explica que a diplomacia é uma ferramenta flexível usada pelos estados para buscar seus interesses, seja em tempo de paz, guerra ou multilateralismo. Leia o artigo completo – Diplomacia não é o contrário da […]
Advogado-Geral da União rejeitou interferências externas no Judiciário
O desafio enfrentado pelo Brasil e demais potências médias (para não mencionar aqueles que até aqui eram considerados aliados dos Estados Unidos), diz respeito, não apenas à proteção de suas economias, mas também do espaço necessário para a formulação de uma política externa autônoma
Ao ameaçar o Brasil com tarifas punitivas, o presidente dos Estados Unidos está mandando um recado claro: mexer com as Big Techs terá custos. E esses custos serão impostos sob a máscara de um nacionalismo econômico que, na prática, serve ao poder corporativo do Vale do Silício
O que o Brasil pode aprender com os casos anteriores? Talvez o principal ensinamento esteja na postura de altivez serena. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi exemplar. Falou ao povo mexicano, recusando-se a subir ao picadeiro de Trump
Do ponto de vista jurídico, a medida colide frontalmente com os parâmetros do direito internacional. A Organização Mundial do Comércio (OMC) exige que tarifas sejam implementadas com base em fundamentos econômicos legítimos, não como retaliação a julgamentos de assuntos internos pelo Poder Judicial de um país soberano