A nova geopolítica global e o Brasil

Rubens Barbosa 01 outubro 2021

Embaixador e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior discorre neste artigo sobre o fato de o mundo atravessar momento de grandes transformações na área política, econômica e social. “A geopolítica e a geoeconomia foram se modificando na última década e vão passar ainda por uma série de ajustes, depois da saída dos EUA do Afeganistão”, pondera para acrescentar que, sem esgotar o assunto e de maneira sumária, cabe mencionar alguns dos aspectos do novo cenário internacional, entre os quais estão o lugar no mundo dos EUA e da China, o acirramento da disputa entre ambos, e o redesenho do mapa geopolítico da Ásia. Avanços tecnológicos e da desigualdade, meio ambiente, multipolaridade e o lugar do Brasil no mundo também estão nessa pauta global.

5G revoluciona mercados mundo afora. O Brasil está preparado?

Marcos Ferrari 01 outubro 2021

Presidente da Conexis Brasil Digital explica aqui a nova gama de possiblidades com a chegada do 5G e aponta que o maior empecilho para a expansão da conectividade no País é a carga tributária elevada. “Estar na elite tecnológica tem um preço. Um alto preço. E o caminho para embarcar soluções de última geração é longo e árduo. Para atender às demandas de infraestrutura e instalação do 5G, os investimentos do setor de Telecom precisarão se manter elevados. O segmento é historicamente um dos maiores investidores do País, com média superior a R$ 30 bilhões por ano. Se por um lado ficou evidente – sobretudo durante a pandemia – que a conectividade é o insumo básico para o bom funcionamento de todas as cadeias produtivas, por outro, há importantes entraves a serem superados.”

Covid-19 não ameaça o fenômeno da longevidade

Jorge Felix 01 outubro 2021

Professor em Gerontologia da Universidade de São Paulo e comentarista sobre longevidade explica que, à medida que a população envelhece, o mundo desenvolvido apressa-se em conquistar espaço na indústria complexa que emerge com a longevidade. O Brasil está atrasado nesse contexto. “Seria coerente os economistas reconhecerem que respostas construtivas devem ser adotadas para o fenômeno da longevidade, pois as até aqui prometidas, sob a guarda dos fiscalistas, parecem ter oferecido apenas a morte como solução. A economia da longevidade é apenas umas das respostas construtivas. Outros países já estão atentos a isso. Na geopolítica do envelhecimento, o que está em jogo é: quem vai pagar pelo envelhecimento de quem? Ou melhor, quem terá direito a viver mais – afinal, essa é a maior missão da economia. Sempre bom lembrar.”

Perspectivas para o Brasil: primazia da política e poder da moeda soberana

Leonardo Burlamaqui 01 outubro 2021

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro escreve sobre o que considera a raiz dos problemas que enfrentamos, além da contração econômica induzida pelo vírus e da destruição de milhões de vidas humanas, temos uma crise de governança. “Neste momento, estamos testemunhando, simultaneamente, uma crise da saúde, uma crise econômica e um agravamento da polarização social e política, bem como uma crise da capacidade estatal, da cooperação internacional e da confiança. São muitas as incógnitas, tanto o que se sabe que não se conhece, quanto o que não se conhece de fato. Mas, um fato é certo: vivemos em tempos conturbados.”

Oportunidades do Brasil rumo à OCDE

Paula Baratella 01 outubro 2021

Os autores são, respectivamente, secretária-adjunta da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil da Presidência e analista na mesma Secretaria. Para eles, o Brasil tem grande potencial para se consolidar como líder global por ser a maior economia da América Latina e a 12ª do mundo. “A acessão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) proporcionará benefícios mútuos
para OCDE e para a economia brasileira. Por um lado, somos um País
com laços culturais e econômicos com a maioria dos países do mundo,
o que amplia a representatividade global da instituição e a
legitimidade das suas recomendações e políticas. Por outro, o Brasil poderá elevar sua inserção internacional e ampliar contato com boas práticas.”

Economia brasileira pós-pandemia: o que esperar

Luís Paulo Rosenberg 01 outubro 2021

PhD em Economia e diretor da Rosenberg Partners pondera em seu artigo que partilha integralmente do sentimento de revolta da maioria da sociedade com o atual governo, mas observa também os avanços alcançados e que não devem ser desperdiçados. “Jamais imaginei que, 25 anos após termo-nos livrado do arbítrio do governo militar, estivéssemos debatendo tópicos sagrados como o equilíbrio dos Três Poderes, a inviolabilidade do mandato dos juízes do Supremo, a irrefutabilidade de suas decisões ou a lisura dos pleitos eletrônicos. Mas, por dever de ofício, somos obrigados a manter a objetividade na análise econômica e identificar os avanços na economia, por mais engulhos que nos provoque o cenário político.

Sem ciência, não há futuro

Renato Janine Ribeiro 28 setembro 2021

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi fundada em 1948, um pouco após o fim da II Guerra Mundial, por um grupo de cientistas brasileiros que, a exemplo da American Association for the Advancement of Science, queriam somar esforços para promover o progresso da ciência no Brasil. É bom lembrar algumas datas. Em 1934, tinha sido fundada a Universidade de São Paulo, tendo como eixo articulador uma Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que concentraria a pesquisa básica.

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