Maybury-Lewis meteu-se no Araguaia para estudar os Xavantes. Levi-Strauss, além dos índios, descreveu os intelectuais de São Paulo. Agora é a vez de um intelectual de São Paulo ir à Corte e perpetrar um livro com suas impressões.
A corrupção retira recursos do Estado, afetando políticas públicas em desfavor dos que mais necessitam de proteção. Não apenas a função social do Estado sofre com a corrupção. Ela também prejudica a economia, deturpando o ambiente de negócios, premiando ineficiência, e prejudicando a concorrência e a busca por produtividade e inovação.
Passados quatro anos e meio do início da operação Lava Jato e caminhando o país para novas eleições de presidente da República, de governadores e dos parlamentos federal e estaduais, parece muito apropriada a discussão sobre o papel que o combate à corrupção vem desempenhando em nosso país e suas perspectivas no Brasil pós-eleições.
Este artigo analisa as perspectivas após as eleições deste ano com a posse de um novo governo. A sociedade continuará a entender a corrupção como um dos males a serem controlados? Continuará considerando esta sua principal angústia?
Não bastasse a crise doméstica que herdará, o novo ocupante do Palácio do Planalto enfrentará o mais imprevisível e turbulento cenário internacional já encontrado por um líder no Brasil – e no mundo – desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
À medida que se aproximam as datas em que os brasileiros irão às urnas (no dia 7 de outubro, para o primeiro turno, e no dia 28 do mesmo mês, para o segundo), duas perguntas vêm atazanando os analistas, as autoridades, os candidatos e os eleitores.
O PDT se preocupou em construir um projeto voltado para a maioria desorganizada, não apenas ou primordialmente para a minoria organizada dos trabalhadores. O PT nasceu com base nos interesses e no ativismo da chamada aristocracia operária do Sudeste.
Em 2018, o Brasil realiza o oitavo pleito presidencial sucessivo desde o retorno das eleições diretas (1989), sem representar, necessariamente, a reafirmação das bases democráticas inscritas pela Constituição Federal de três décadas atrás.
O País realiza em outubro as eleições mais importantes dos últimos 20 anos. Em meio a uma conjuntura que combina os efeitos provocados por uma crise profunda nos âmbitos político, econômico e ético, não é difícil entender o porquê.