A situação política interna e o contexto internacional tornam improvável que o novo governo consiga grandes avanços na área, mas o fato de a desigualdade de renda ter diminuído no passado recente deve dar aos brasileiros a confiança de que ela pode cair novamente. Para professor, o Brasil não está condenado pela história à alta desigualdade, e existem razões para ser otimista sobre as possibilidades de queda dela no longo prazo
Número 61 da revista é lançado com oito artigos sobre o contexto da política global e a situação do Brasil. Edição está disponível para download gratuito
Compromisso do governo Lula com o retorno à industrialização é positivo e pode desenvolver a capacidade manufatureira nos principais setores da economia mundial, criando empregos altamente qualificados e bem pagos. Para professor, entretanto, em um mundo competitivo e em rápida mudança, as condições domésticas do Brasil e da economia mundial podem não facilitar tal missão […]
Revisitando a Saúde Pública no Brasil Os articulistas Raul Cutait, cirurgião, e Carlos del Nero, consultor na área de Saúde, reconhecem que, em seus 35 anos… iii-Brasil: Mídia estrangeira tem mais notícias positivas do que negativas sobre o país em setembro Em mês com baixa visibilidade, jornais internacionais publicaram quase 50% mais textos favoráveis ao […]
Desde que voltou ao poder, Lula tem procurado promover um ousado renascimento de sua política externa ativa e altiva, mas reproduzir as conquistas do Brasil de 20 anos atrás é muito mais difícil no mundo desafiador e em mudança de hoje. Para historiador, entretanto, é um erro achar que o Brasil está se afastando de seus aliados tradicionais
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
Introdução
O panorama político-institucional resultante da competição eleitoral de 2014 ainda não está completo, pois em que pese o fato de o sistema partidário brasileiro ter saído mais fragmentado das eleições de 2014 – com 28 partidos representados no Congresso Nacional contra 22 da legislatura atual –, as iniciativas que envolvem a possibilidade de fusões partidárias, incorporação de siglas ou a formação de blocos parlamentares ainda estão em andamento e só serão concluídas no início de 2015.