Dez anos depois do início da onda de protestos pelo país, ainda há uma disputa sobre o significado e o legado das manifestações. Para cientista política, a criminalização dos protestos de junho de 2013 segue viva quando se cria uma narrativa em que a única via de ação política legítima é a partidária
Série chega a seu final revelando que no capitalismo as mudanças são anticlímax, e o choque entre o velho e o novo não é uma substituição, mas uma recomposição no qual o poder econômico se adapta às novas tecnologias e lideranças que com elas emergem. Para cientista política, drama não trata de quem vai ser o sucessor de Logan Roy, mas do próprio capitalismo no século XXI
Movimento político com foco na coletividade, feminismo passou a ser usado de forma individualista para ganhar respaldo nas mídias femininas, com grande destaque no reality show BBB. Para cientista política, a pauta feminista precisa se voltar novamente à construção de um outro modo de vida sem opressão de um gênero sobre os demais
Compreender que tipos de forças estão sendo mobilizadas nesses ataques é o primeiro passo para evitar a cilada autoritária de combater violência com repressão. Para cientista política, é preciso entender casos de violência nas escolas como um problema político
A pandemia não tornou as pessoas melhores, mas botou em evidência a capacidade de sobrevivência da misoginia e do racismo – bem como dos mecanismos que os sustentam. Para cientista política, a ideia de “poder nu e cru” ignora casos de pessoas brancas em posição social de destaque que cometem crimes de racismo, violência de gênero ou dão declarações públicas defendendo práticas nazistas e permanecem com suas carreiras intactas
Tratada como uma questão menor pelas esquerdas em tempos de eleições e como piada nas redes sociais, a questão de gênero é o elemento central para entender e neutralizar a violência misógina – que é também fascista. Para cientista política, enquanto dados não mostrarem a redução da violência misógina, não há motivo para comemoração Por […]
Uma década após incêndio que matou mais de 200 pessoas, ninguém foi responsabilizado legalmente e nenhuma indenização oferecida a parentes e sobreviventes. Para cientista política, é preciso sair de um registro meramente punitivo para uma justiça que busque a reparação para fazer com que casos assim não se repitam e seja possível superar o trauma coletivo
Tratar golpistas com ironia é dar tempo para que essas forças se organizem e pratiquem atos como os de 8 de janeiro. Para cientista política, a luta antifascista deve recusar a ideia de que uma resposta virá das urnas ou está ligada à punição estatal e inclui combate nas ruas, difusão de ideias do movimento por meio de veículos independentes, formação política e produção de conhecimento
Terrorismo não é um adjetivo, é uma classificação política. Para cientista política, mobilizar as palavras terrorismo e terrorista coloca em jogo mais do que a tipificação penal e faz perder de vista o que se combate: o golpismo de orientação fascista
Revisitando a Saúde Pública no Brasil Os articulistas Raul Cutait, cirurgião, e Carlos del Nero, consultor na área de Saúde, reconhecem que, em seus 35 anos… iii-Brasil: Mídia estrangeira tem mais notícias positivas do que negativas sobre o país em setembro Em mês com baixa visibilidade, jornais internacionais publicaram quase 50% mais textos favoráveis ao […]