Argentina

Mercosul: um destino histórico

José Alfredo Vidigal Pontes é historiador e jornalista. Autor de: A política do café com leite: mito ou história? e Revolução de 1932: o caráter nacional de um movimento democrático Em recente artigo, o diplomata Rubens Barbosa, muito oportunamente comenta sobre os desafios a enfrentar perante o realinhamento global. Tanto em relação ao Brasil, isoladamente, […]

América do Sul, Venezuela e o day after Maduro

A o contrário do que previa Fukuyama, a história no início do século XXI não só não parou como disparou. Os Estados Unidos da América reveem unilateralmente seu papel de líder democrático e intervencionista em escala mundial, tanto do ponto de vista político-militar como do ponto de vista comercial. A Europa Ocidental fragmenta-se dramaticamente não só através do Brexit, mas também pela crescente desconfiança de suas nacionalidades periféricas – Polônia, Hungria, Espanha e Grécia – de que a delegação de poderes regulatórios à burocracia de Bruxelas gere mais custos do que benefícios às suas ambições nacionais

O Renascimento da Política Externa

No primeiro trimestre de 2014, o então segundo chanceler do terceiro governo lulopetista anunciou, com grande transparência, o início dos chamados “Diálogos de Política Externa”, uma série de exercícios de reflexão a propósito de temas selecionados da diplomacia brasileira, para os quais foram convidados os próprios diplomatas (chefes das diversas áreas do Itamaraty), ademais de funcionários públicos, acadêmicos, líderes do mundo empresarial e representantes dessa vaga entidade chamada “sociedade civil”.

A Nova Agenda Exeterna para o Brasil em um Mundo em Transformação

Rubens Barbosa 05 janeiro 2016

Embora sem mudança de natureza estrutural, seja na forma de funcionamento dos mercados, seja nas tendências estruturais de mais longo prazo, o cenário internacional experimentou modificações, aceleradas pela crise financeira e econômica de 2008, que estão trazendo ajustes e alterações nas tendências da globalização e do mercado.

Quosque Tandem Abutere Argentina

Christian Lohbauer 16 julho 2012

Uma conhecida anedota diz que os países do mundo poderiam ser divididos em quatro categorias: os países ricos, os países pobres, o Japão e a Argentina. Os ricos tinham tudo para dar certo e deram certo. Os pobres, tudo para dar errado e deram errado. O Japão, tudo para dar errado e deu certo. E a Argentina, tudo para dar certo e por alguma razão ainda não deu.

Brasil e Argentina no Século 21: Protagonistas no Mundo ou Coadjuvantes de Si Mesmos?

Alberto Pfeifer 16 julho 2012

Desde a consolidação de Brasil e Argentina como Estados nacionais independentes – a Argentina, num processo que se estende de 1810 a 1826, o Brasil, em 1822 – a relação bilateral assume referência central das inserções internacionais de cada um deles. É certo que hoje incomoda às autoridades e aos empresários brasileiros ter que lidar com a unilateralidade do protecionismo argentino.

Cadastre-se para receber nossa Newsletter