Rosana Santos e Sergio Almeida Pacca 3 Petróleo e transição energética Resumo executivo A opção para prosseguir com o business as usual no setor petrolífero passa pelo balanço entre os custos da redução das emissões e os custos dos impactos da mudança climática. A aplicação de análises de custo-benefício para decidir quando e como devemos […]
Nos últimos 200 anos, os Estados Unidos mantiveram uma relação de altos e baixos com a segunda nação mais populosa do hemisfério ocidental, o Brasil. Em fevereiro do ano passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, emitiram uma declaração conjunta projetada para aprimorar e aprofundar o […]
Os pesquisadores do BRICS Policy Center, Paulo Esteves e
Carlos Frederico Coelho concentram-se aqui na apresentação e análise de dados referentes aos IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), e como as comunidades de política externa desses países percebem os processos de transição de poder no sistema internacional. O artigo compreende as percepções e sugere que, tanto o posicionamento de não alinhamento como o de proteção estratégica, indicam que potências médias podem buscar posição de equidistância ou de engajamento com superpotências.
Em seu terceiro governo, diante de um problema semelhante ao que já enfrentou, Luiz Inácio Lula da Silva usa a experiência dos primeiros mandatos para decidir. É compreensível, mas os resultados nesses primeiros cinco meses são irregulares. Tentar resolver um problema novo com soluções conhecidas é a principal marca de Lula 3 até aqui. O […]
Este artigo tem por objetivo mostrar que o Brasil deve rever os parâmetros que guiaram até aqui suas políticas se desejar que a recuperação industrial da grave recessão que atravessa se dê com intensidade e qualidade. As políticas até agora adotadas seguiram princípios equivocados que inibiram a concorrência e, por isso, em vez de incentivar, bloquearam a inovação e as iniciativas empresariais.
Nossa interpretação é a de que, de fato, a “desindustrialização” como evidência empírica ocorre; mas, esse fenômeno não necessariamente representa perda de importância da manufatura na vida econômica. O conceito de manufatura moderna – advanced manufacturing associada à ideia de “indústria 4.0”- reforça nossos argumentos. ste artigo apresenta argumentos que indicam que a “desindustrialização” no Brasil é um falso problema e, por conseguinte, a melhor política para o setor não é a política industrial tradicional, voltada paraesforços de reindustrialização em si e per si.
De lá para cá, aquelas duas experiências de mudança, que impactaram o século passado e guiaram as lutas proletárias sucumbiram. A social democracia pendeu para o liberalismo econômico, sem deixar de ser politicamente democrática; e o comunismo histórico – como o designava Bobbio – nos países que estavam sob seu domínio, foi destituído por “revoluções liberais”.
Embora sem mudança de natureza estrutural, seja na forma de funcionamento dos mercados, seja nas tendências estruturais de mais longo prazo, o cenário internacional experimentou modificações, aceleradas pela crise financeira e econômica de 2008, que estão trazendo ajustes e alterações nas tendências da globalização e do mercado.
A chegada de 2016 instiga a refletir sobre a trajetória de continuidade da política econômica do segundo governo da presidente Dilma (2015 – 2018). Estaria mais para uma espécie de governo “à la” E. Dutra (1946 – 1951), que antecederia uma nova volta de Lula (como no caso de G. Vargas nas eleições de 1950); ou de segundo mandato do governo FHC (1999 – 2002), que mudou o curso original da política econômica do Plano Real 1 (1994 – 1998) e perdeu a eleição presidencial seguinte (2002) para a oposição; ou, ainda, de governos eleitos, mas que não concluíram seus mandatos (G. Vargas em 1954, J. Quadros em 1961 e J. Goulart em 1964)?
Em 2010, a revista The Economist apontou o Brasil em matéria de capa, na qual louvava o bom desempenho da economia e as perspectivas positivas que se abriam para o país. Três anos depois, a revista publicou reportagem argumentando que a economia desandara, pedindo a cabeça do ministro da Fazenda. Não é difícil ver por que a revista mudou tão radicalmente de ideia.