A Emergência e Consolidação da Carreira da Diplomacia Corporativa

Sergio Pio Bernardes 20 setembro 2017

O Brasil ainda é uma das economias mais fechadas do mundo e, paradoxalmente, é um dos países que mais exportam “cérebros”. Se, por exemplo, perguntássemos se há jovens líderes globais brasileiros atuando no Brasil, defendendo os interesses nacionais, qual seria a sua resposta? Teríamos dificuldades de encontrá-los. Por quê? Estão em quase todo o planeta, menos no Brasil!

O Renascimento da Política Externa

No primeiro trimestre de 2014, o então segundo chanceler do terceiro governo lulopetista anunciou, com grande transparência, o início dos chamados “Diálogos de Política Externa”, uma série de exercícios de reflexão a propósito de temas selecionados da diplomacia brasileira, para os quais foram convidados os próprios diplomatas (chefes das diversas áreas do Itamaraty), ademais de funcionários públicos, acadêmicos, líderes do mundo empresarial e representantes dessa vaga entidade chamada “sociedade civil”.

Três Caminhos para Modernizar a Economia Brasileira

Pedro Luiz Passos 18 julho 2016

Na campanha que o elegeu primeiro-ministro no fim de 2015, o então candidato Justin Trudeau questionou o que o Canadá queria ser: um país com indústria que produz o que os outros criam ou que inova e busca a diferença. Na campanha que o elegeu primeiro-ministro no fim de 2015, o então candidato Justin Trudeau questionou o que o Canadá queria ser: um país com indústria que produz o que os outros criam ou que inova e busca a diferença. 

PT: O Tratamento Errado Do Erro

Paulo Delgado 02 abril 2016

Não é a primeira vez na história da esquerda que a origem e o crescimento da crise de seus partidos estão no tratamento errado do erro. Quem não reconhece o erro não vive a dificuldade moral da sua atitude e se condena a repeti-la. Porque erro não se melhora. Erro, para que a vida não seja desperdiçada, deve ser abolido. Especialmente em países como o nosso, onde a democracia ainda não exige dos agentes públicos um piso institucional básico impossível de ser ultrapassado.

Uma URV para a Política Comercial Externa

Renato Baumann 05 janeiro 2016

Um número crescente de analistas da economia brasileira tem registrado, entre outras características recentes: i) a rápida e expressiva perda de participação do setor industrial no PIB2, ii) o fato de que as exportações de produtos industriais têm perdido participação nas exportações totais brasileiras3, iii) os diversos indicadores de baixa competitividade da produção nacional e iv) a característica de que a concorrência internacional nessa área é relacionada com processos produtivos em cadeias de valor, com uma dimensão cada vez maior de âmbito regional.

A Nova Agenda Exeterna para o Brasil em um Mundo em Transformação

Rubens Barbosa 05 janeiro 2016

Embora sem mudança de natureza estrutural, seja na forma de funcionamento dos mercados, seja nas tendências estruturais de mais longo prazo, o cenário internacional experimentou modificações, aceleradas pela crise financeira e econômica de 2008, que estão trazendo ajustes e alterações nas tendências da globalização e do mercado.

Desafios do Comércio Exterior

Em 2010, a revista The Economist apontou o Brasil em matéria de capa, na qual louvava o bom desempenho da economia e as perspectivas positivas que se abriam para o país. Três anos depois, a revista publicou reportagem argumentando que a economia desandara, pedindo a cabeça do ministro da Fazenda. Não é difícil ver por que a revista mudou tão radicalmente de ideia.

Os Avanços da Era Lula

Administrador do Site 11 janeiro 2013

O artigo procura avaliar os significados da “Era Lula” do ponto de vista da história econômica e social brasileira. Não se trata de uma reflexão neutra ou isenta, ainda que se pretenda crítica.

Brasil e Argentina no Século 21: Protagonistas no Mundo ou Coadjuvantes de Si Mesmos?

Desde a consolidação de Brasil e Argentina como Estados nacionais independentes – a Argentina, num processo que se estende de 1810 a 1826, o Brasil, em 1822 – a relação bilateral assume referência central das inserções internacionais de cada um deles. É certo que hoje incomoda às autoridades e aos empresários brasileiros ter que lidar com a unilateralidade do protecionismo argentino.

Um Olhar sobre o Futuro das Relações Brasil-China

Clodoaldo Hugueney 01 julho 2011

A recente visita da presidente Dilma Rousseff à China, por sua natureza e resultados, marcou a abertura de uma nova etapa nas relações bilaterais. Talvez seja a primeira vez que um presidente do Brasil escolha, para uma de suas primeiras viagens internacionais, a China. Esse gesto demonstrou a nova prioridade da China e da Ásia na diplomacia brasileira. O Brasil não tem por que ver com receio a ascensão chinesa, sustenta o autor, que escreve sobre a estratégia de longo prazo para a relação entre o Brasil e a China que começa a ser desenhada.

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