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Tempos de insegurança jurídica

Joaquim Falcão 05 abril 2024

O advogado Joaquim Falcão e o procurador de Justiça
Roberto Livianu avaliam que o atual mundo de inconstância, de mudanças frenéticas, de instabilidade climática e com o império do digital trouxe uma avalanche de paradigmas que, nesse tempo de avidez, põe a democracia em xeque: “Será que já não é instituição vetusta para o mundo moderno e rápido? Não seria o príncipe, em todo seu monocratismo por excelência, aquele mais capaz de responder com a celeridade exigida?”

A religião e o Estado no caminho da confessionalização? Reflexões sobre as eleições municipais

Joanildo Burity 18 setembro 2017

Enfim, aconteceu: os chamados “evangélicos” “termo-valise que significa hoje o que quer que queira quem o enuncia, frequentemente autoassertividade, para os de dentro, e ameaça, para os de fora “conquistaram cargos executivos de alta importância na política brasileira. Uma história que se arrastava desde meados dos anos 1980 e que seguiu um script improvisado, cheio de atalhos, muita controvérsia e muitos percalços (derrotas, tentativa e erro e oportunismos flagrados), chegou a um desfecho tão inesperado (visto desde aquele ponto de partida) quanto indesejado para um amplo segmento das elites políticas, sociais e culturais.

Por uma Imprensa à Altura da Crise

Sempre que se pensa num modelo de jornalismo que dê conta de cobrir criticamente as agendas de maior interesse nacional, esbarra-se num obstáculo inscrito na cultura nacional: a verdade é que a civilização brasileira não entendeu direito o valor e a razão de ser da liberdade de imprensa. Assim, não se compreende também, o lugar da imprensa como um lugar de pensamento livre e crítico.

A Lei Geral das Religiões o Enfraquecimento do Estado Laico no Brasil

Chico Alencar 01 janeiro 2010

O Congresso aprovou em outubro de 2009 um acordo entre o Brasil e a Santa Sé pelo qual o País reconhece à Igreja Católica o “direito de desempenhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro”. A reação de outras denominações religiosas levou à aprovação, na Câmara, de uma ‘Lei Geral das Religiões’. Para o autor, tal legislação é temerária e favorece a ampliação do poder dos que fazem da fé fonte de lucro.

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