UE (União Europeia)

Acordo de associação Mercosul e União Europeia: perspectivas e desafios

Rubens Barbosa 08 janeiro 2020

Em 28 de junho de 2019, o Mercosul e a União Europeia (UE) concluíram a negociação de um ambicioso acordo de Associação, que inclui três vertentes: a política, a de cooperação e a do livre comércio.
Aguarda-se a divulgação dos termos desse Acordo de Associação e dos detalhes do acordo de livre comércio que estabelecem a maneira como se desenvolverá o diálogo político, inclusive multilateral, a cooperação e o intercâmbio comercial para conhecer seu alcance e como os interesses nacionais foram tratados.

Brasil e Argentina: para onde vai a relação?

Em fins do primeiro semestre de 2019, o Mercosul pareceu acordar do estado de letargia em que estava submergido desde o início do milênio. Após mais de 20 anos de tratativas, com algumas interrupções, a União Europeia (EU) e o Mercosul anunciaram, em fins de junho, o término das negociações de um acordo de livre comércio entre os dois blocos. Dois meses depois, foi anunciada a conclusão das negociações de um acordo com os países da AELC – Associação Europeia de Livre Comércio (bloco constituído por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein). Em seguida, o Mercosul informou que as negociações com Canadá, Coreia do Sul e Cingapura encontravam-se em estágio bastante avançado. As perspectivas de revitalização do Mercosul e das relações bilaterais se tornaram críveis pela primeira vez em 20 anos.

Reformas para o crescimento sustentado: os avanços do governo na Economia

Adolfo Sachsida 14 outubro 2019

Há décadas, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita brasileiro cresce a taxas relativamente baixas, indicando a existência de impedimentos estruturais ao crescimento econômico. O objetivo principal do governo Bolsonaro tem sido enfrentar essas fragilidades, permitindo que o país ingresse em uma trajetória de crescimento sustentado e atinja seu pleno potencial econômico e social.

Interesse nacional e ação diplomática

Os historiadores do futuro certamente olharão para a segunda década do século XXI como momento de inflexão nas convicções que balizaram a vida em sociedade e a relação entre os Estados. As mudanças ocorridas provocaram desafios abertos à ordem internacional vigente desde o final da Segunda Guerra Mundial e ajustada com o fim da Guerra Fria e com a dinâmica da globalização.

Desafios internos e externos para o novo governo

Rubens Barbosa 09 janeiro 2019

O governo que se iniciou em 1o de janeiro enfrentará desafios internos e externos e não terá muito tempo para tomar medidas que permitam ao Brasil voltar a crescer, aumentar a geração de emprego e reduzir as desigualdades regionais e individuais. Não terá muito tempo igualmente para, na política externa, reinserir o Brasil nos fluxos dinâmicos da economia e do comércio exterior e para fortalecer a voz do Brasil no cenário internacional.

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