Antes mesmo de sair do papel, o TFFF é inovador. É um instrumento de financiamento climático que aposta no “blended finance” e que busca criar sinergias entre clima e natureza, remunerando países em desenvolvimento por manterem florestas tropicais de pé
Em novembro, Belém sedia a COP 30, mais um evento mundial no qual a política ambiental brasileira disputa protagonismo e apoio. Territórios, povos e culturas amazônicas ecoarão suas vozes nesse embate de ideias sobre o futuro do planeta.
Atividades econômicas que dependem diretamente dos recursos marinhos respondem por 2,91% do Produto Interno Bruto e 1,07% do emprego. Quando se consideram os efeitos indiretos de seu encadeamento com outros setores, o impacto sobe para 4,45% do emprego e 6,39% do PIB do país
Projeto de Lei 2159/21 quer diminuir fiscalização de órgãos públicos sobre impactos ambientais de projetos e empreendimentos. Professora credenciada no Programa de Pós-graduação em Desastres Naturais cita problemas que poderão surgir com nova legislação, abrangendo do manejo de eventos climáticos extremos à sobrevivência de povos indígenas e comunidades tradicionais.
Por Philip Fearnside* O projeto de lei 2.159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, está a poucos dias de ser aprovado pelo Congresso Nacional. Sem meias palavras, o projeto tem potencial para essencialmente extinguir o sistema de licenciamento ambiental brasileiro. Apesar do discurso ambientalista do presidente Lula, o projeto aparentemente conta com a aprovação tácita do […]
“O encontro possibilitará a reunião de pessoas oriundas de sistemas judiciais diferentes, possibilitando, na convivência de uns e outros, a coordenação de legislações que tenham alcances mais amplos.”
Coincidindo com a realização da conferência sobre oceanos, o governo brasileiro formalizou a criação de uma Política Marítima, em significativo avanço na gestão dos recursos marinhos, Com ela, o Brasil se posiciona de maneira mais assertiva no cenário marítimo internacional, aproveitando seu potencial oceânico para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a busca de melhores condições de vida para as futuras gerações
O Pacto Verde Europeu e novas regras ambientais da UE impõem desafios às exportações brasileiras e às negociações do Acordo Mercosul-UE. Entre pressões por padrões sustentáveis, tensões diplomáticas e contradições internas, o Brasil busca equilibrar defesa de sua soberania regulatória com a necessidade de preservar credibilidade ambiental e garantir acesso ao mercado europeu.
Na 4ª Conferência FAPESP 2025, a ex-vice-presidente do IPCC afirmou que o segmento de energia renovável cresce mais rapidamente do que o da energia fóssil. E disse não perder a esperança de que se consiga limitar o aumento da temperatura média global em 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais
Apesar de seu potencial, é importante reconhecer os limites da COP. Não se deve esperar que a conferência resolva todos os impasses ou que traduza imediatamente os consensos globais em mudanças locais