Tragédia no Rio Grande do Sul completa a terceira semana de cobertura intensa na imprensa estrangeira. Artigos e reportagens apontam para o caso brasileiro como exemplo da destruição causada pelo aquecimento global
Pesquisa foi divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
Entre as ações, pesquisador cita construções em áreas de alagamento
Especialistas têm insistido que as infraestruturas não podem ser apenas reconstruídas, mas arquitetadas em novos moldes, já adaptadas à realidade de fenômenos climáticos cada vez mais intensos e frequentes
O verdadeiro valor do prejuízo só poderá ser avaliado quando as águas baixarem. As pontes de ontem não aguentam a vazão dos rios de hoje. O mesmo vale para barragens.
Estudos sobre a dimensão socioambiental dos desastres têm ilustrado há várias décadas que a chuva não é a culpada; ela só revela a insustentabilidade da gestão política e econômica do território pelas pressões associadas à urbanização, como a especulação imobiliária e o desmatamento.
A ocorrência cada vez mais frequente e com maior grau de impacto desses eventos está associada aos problemas ambientais causados pelo aumento cada vez maior da população urbana e aos efeitos das mudanças climáticas
Destruição causada por inundações ampliou o número de citações ao país na imprensa estrangeira, aumentando a projeção da sua imagem com uma abordagem neutra
O que acontecia uma vez a cada década, hoje ocorre a cada dois anos
Destruição causada pelas chuvas é vista dentro do contexto das políticas brasileiras para o meio ambiente, e tem impacto negativo. Governo deve aproveitar para mostrar ação, evitar piora da emergência climática e impulsionar seu status no mundo