Neste episódio, os embaixadores Eduardo Gradilone e Rubens Barbosa conversam com Felipe Camargo sobre a situação geopolítica no Oriente Médio, com foco nas consequências dos ataques recentes e a busca por um cessar-fogo em Gaza, destacando a complexidade dos interesses de Irã, Israel e Estados Unidos.
No programa desta semana, Felipe Camargo faz três perguntas ao presidente do Irice, o embaixador Rubens Barbosa, sobre a reunião do Brics no Rio de Janeiro, o tarifaço de Donald Trump e novo partido político de Elon Musk.
Encontro dos líderes dos países emergentes ganhou destaque nos principais jornais internacionais, mas o que mais chamou a atenção foi a ausência de Xi Jinping e Vladimir Putin e a falta de avanços formais na reunião
Deliberadamente apressada, a presidência brasileira do BRICS preparou uma Cúpula modesta em acordos multilaterais. Ao longo do ano, apresentou eventos reduzidos no escopo da agenda institucional, e poucas atividades no escopo da Diplomacia Pública
No ano em que lidera o Brics e se prepara para a COP30, o Brasil busca engajar o bloco no mutirão global pelo clima, propondo uma agenda mínima que envolve NDCs mais ambiciosas, cooperação Sul-Sul em financiamento, reformas na arquitetura financeira e avanços em comércio sustentável. A ideia é fortalecer a ação climática no Brics, garantindo coerência com os esforços domésticos e internacionais do país
Cúpula no Rio pode antecipar debates ambientais importantes
Na edição desta semana do programa Pergunte ao Embaixador, Felipe Camargo apresenta três questões para o diplomata Rubens Barbosa, que fala sobre a reunião dos Brics no Rio de Janeiro, a reunião da Otan da última semana e novos passos no avanço de Israel no Oriente Médio.
Se o Brics quiser se tornar uma força transformadora, é necessário reforçar a coordenação interna e ampliar parcerias com outros países em desenvolvimento
Presidência brasileira do bloco testa capacidade de converter uma agenda cautelosa em ações multilaterais efetivas. Se o Brics+ aspira a reconfigurar hierarquias globais, precisará superar assimetrias internas e transformar retórica em cooperação concreta com a construção de pontes duradouras entre o Sul Global
Integrantes do bloco querem maior poder decisório em organismos como o FMI e o Banco Mundial