Sérgio Amadeu publica livro sobre uso de IA na guerra
Em um contexto de crescentes desafios à sobrevivência do Estado-nação, a análise de dados mostra que o caminho mais seguro para que ele tente atingir uma maior capacidade está ligado à habilidade de adaptação de suas instituições e de seus governantes às sucessivas realidades
Ao transformar os Brics em palco de uma denúncia existencial contra a ordem vigente, mas empregar uma retórica divisiva quando trata de Gaza, Lula oferece ao mundo um projeto simultaneamente sedutor, impreciso e perigoso. O risco é que o Brasil reforce sua imagem como potência discursiva, mas incapaz de converter prestígio simbólico em influência efetiva. Denunciar injustiças é, sem dúvida, um imperativo moral, mas não se pode abandonar o campo da diplomacia e adentrar perigosamente no território da demagogia
Encontro de países asiáticos liderados pela China visou a criação de uma frente comum de enfrentamento aos EUA de Trump em uma tentativa de mudar o jogo da política global enquanto Pequim busca ter um papel geopolítico cada vez mais importante
Marco Rubio discute combate às drogas em meio ao cerco a Caracas
Nova Délhi se aproxima de Pequim em meio às tarifas de Trump
A volta de Donald Trump ao poder nos EUA trouxe de volta conceitos geopolíticos da Guerra Fria, e uma visão de mundo de conluio entre as Grandes Potências para que trabalhem juntas para definir suas áreas e gerenciar a ordem internacional, o que coloca em risco o paradigma da política externa brasileira de equidistância e independência
Interesses das grandes empresas de tecnologia se misturam a motivações comerciais de Trump ao impor sanções. O Brasil deveria seguir o exemplo da UE, continuar a negociar, manter a calma e não responder às declarações do presidente americano
Por ser em uma zona que não atinge diretamente o Norte Global, há o desinteresse de frear o conflito porque há quem saia lucrando com a continuidade dele
A pergunta que me ficou na alma é: qual é o limite da tolerância humana de suportar tais condições antes que o desespero leve – sobretudo os jovens sem futuro – a atitudes radicais e tresloucadas?