No mesmo ano em que será também anfitrião da COP 30 em Belém, consolidando uma sequência inédita de liderança em fóruns multilaterais iniciada com a presidência do G20 em 2024. Esse alinhamento reforça o protagonismo diplomático brasileiro em pautas centrais como desenvolvimento, paz, clima e reforma da governança global — com a luta contra as desigualdades estruturais como eixo transversal
O futuro da Antártida será definido nas próximas décadas. O Brasil está diante de uma escolha estratégica: investir e se manter protagonista, ou correr o risco de ser espectador em um processo de redefinição das regras globais
A dependência excessiva da Europa em relação aos EUA, juntamente com suas próprias divisões políticas e econômicas, representa riscos muito mais significativos para sua sobrevivência do que qualquer ação da Rússia
Diante da crise do multilateralismo e da crescente disputa entre grandes potências intensificada desde o início do governo de Donald Trump nos EUA, o Brasil busca equilibrar autonomia e alinhamentos estratégicos para defender seus interesses e promover a cooperação Sul-Sul. A trajetória histórica do país revela os desafios e oportunidades para potências médias em um cenário global cada vez mais fragmentado e polarizado
Conferência da ONU sobre o tema está programada para julho
Regimes operam em nome da segurança, da ordem ou da soberania, mas o fazem sem espaço para deliberação, dissenso ou sensibilidade ética. A política é substituída por relatórios. A dor humana, por mapas. A vida, por indicadores. E tudo é legitimado sob o argumento da racionalidade técnica — que se torna, paradoxalmente, o véu da brutalidade
Apesar de sua contribuição na Segunda Guerra, o Brasil raramente é lembrado nas celebrações da vitória. Agora, 30 anos após sua última participação, Lula vai a Moscou para a cerimônia a convite de Putin — em meio a uma guerra e a uma possível reconfiguração das alianças globais que pode redefinir o papel geopolítico do país
Encontro da CELAC foi um retrato vivo do momento vivido pela América Latina e o Caribe, com discordância entre países vizinhos. Cenário deve se agravar ainda mais com a ressurreição da Doutrina Monroe por Trump, com pressão dos EUA para reduzir a influência da China no que vê como seu ‘quintal’
Líderes do Brasil, África do Sul e Espanha defendem que as cúpulas internacionais de 2025 avancem com ações concretas frente às desigualdades, à crise climática e ao déficit de financiamento. Em um mundo multipolar e fragmentado, pedem cooperação e coragem para renovar o multilateralismo e enfrentar os desafios globais.
Decisão se insere em um momento de forte reposicionamento do Brasil no cenário internacional, marcado também pela liderança brasileira ano passado no G20 e pela organização da COP 30 no fim deste ano, consolidando uma postura ativa do país na reestruturação da governança global