Trump é um dirigente com indiscutível capacidade de avançar no equacionamento da questão palestina, mas nunca revelou interesse pelo tema nem pela solução de dois Estados – a única capaz de produzir uma paz duradoura entre palestinos e israelenses
Acordo prevê retirada de militares e libertação de reféns
País enfrenta o desafio de se posicionar em um cenário o modelo westfaliano dos Estados nacionais está cedendo espaço para um mundo muito mais complexo, onde as relações entre Estados se constroem seguindo padrões e interesses multipolares e não mais “nacionais”
José Eli da Veiga diz que, do ponto de vista da sustentabilidade, é difícil imaginar alguma coisa que seja mais contrária à ideia do que a guerra
Zuckerberg anunciou uma aliança com o governo ainda não empossado de Donald Trump numa cruzada imaginária contra a censura à liberdade de expressão dentro e fora dos EUA. Levando em consideração o que se sabe sobre a forma de agir digitalmente de Trump e Musk, seria melhor dizer uma cruzada em defesa da desinformação e do caos e polarização social causados em grande parte pela contaminação do debate público por desinformação, discursos de ódio e de extrema-direita
Trump tomará posse com mais experiência nacional e internacional do que no primeiro mandato e, com um secretariado afinado com seu discurso e seus objetivos, ao contrário do que ocorreu em seu primeiro mandato. Quase todos os discursos e entrevistas prenunciavam confrontos com o atual status quo mundial
Trump e Irã são duas forças imprevisíveis, mas a atual fragilidade militar iraniana deve ampliar o espaço para diplomacia. Assim, o trade off entre “pressão máxima” e negociação poderá ser substituído por uma combinação de ambas
O Project 2025 alega que a China está conquistando a América Latina por meio de empréstimos e investimentos que, desde 2005, já teriam ultrapassado US$ 240 bilhões, seja via entidades estatais ou não. Para os conservadores, a entrada de países latino-americanos na Nova Rota da Seda é um risco à segurança nacional estadunidense
Eleição do novo presidente redefiniu o cenário político dos EUA e vai criar um novo contexto para as dinâmicas globais dos próximos anos, com impactos mesmo para o Brasil
Com o objetivo de contrapor a atuação chinesa, o plano que inspira Trump defende a urgência de revitalizar, adaptar e aumentar seu arsenal nuclear e expandir investimentos em defesa antimíssil, argumentando que a necessidade de modernização e de expansão desses setores é efeito da exposição estadunidense ante um possível cenário de coerção nuclear e de ameaças de mísseis por parte de Rússia e China