Reunião do premiê de Israel com o presidente Donald Trump chamou a atenção global e certamente definirá o futuro da guerra e do devastado território de Gaza
Apesar de acordo para cessar-fogo e tentar dar fim ao conflito, novo governo americano mantém incertezas no Oriente Médio e continua havendo a perspectiva de uma escalada na guerra na região
Trump é um dirigente com indiscutível capacidade de avançar no equacionamento da questão palestina, mas nunca revelou interesse pelo tema nem pela solução de dois Estados – a única capaz de produzir uma paz duradoura entre palestinos e israelenses
Acordo prevê retirada de militares e libertação de reféns
Trump e Irã são duas forças imprevisíveis, mas a atual fragilidade militar iraniana deve ampliar o espaço para diplomacia. Assim, o trade off entre “pressão máxima” e negociação poderá ser substituído por uma combinação de ambas
UNRWA atende os refugiados palestinos há 70 anos na região
Com Sinwar ainda vivo e o Hamas revidando a guerra de Israel em Gaza, a popularidade do grupo estava, na verdade, aumentando.
Países com origem histórica semelhante, Israel e Irã vivem escalada de agressões e risco de guerra com uma provável uma reconfiguração de forças no Oriente Médio, derivada da barbárie, da anulação militar do Hamas, do enfraquecimento dos proxies iranianos e da primazia militar israelense
Os palestinos estão cada vez mais frustrados com sua representação política; eles querem ter a oportunidade de escolher seus próprios líderes
Apesar da alta retórica e das ameaças mútuas de destruição, até os últimos dias nem Israel nem o Hezbollah, nem o Irã, patrocinador do Hezbollah, demonstraram interesse em uma guerra em grande escala