Rubens Barbosa: Os EUA e a guerra de Israel contra o Hamas

Conflito amplia tensão regional e se torna uma prioridade para o governo americano. Para embaixador, entretanto, os EUA aparentemente estão chegando ao limite de tolerância em relação à ação militar contra o Hamas
Daniel Buarque: Em meio a conflitos, Brasil pode aproveitar presidência do Conselho de Segurança para tentar negociar paz e ampliar seu status

Visto tradicionalmente como país que não toma decisões e fica em cima do muro, o Brasil não é reconhecido como ator importante nas grandes questões globais. Em novo contexto de tensão internacional, país pode aproveitar a liderança na principal instituição da ONU para mudar sua imagem e se mostrar relevante para a segurança global
Faixa de Gaza: por que a história do enclave é fundamental para entender o conflito entre Israel e Palestina

Sem um fim à vista para o sofrimento causado pelo bloqueio, parece que o Hamas decidiu romper o status quo em um ataque surpresa contra israelenses, inclusive civis. Os ataques aéreos de represália de Israel e a imposição de um “cerco completo” à faixa de separação causaram ainda mais sofrimento aos cidadãos comuns de Gaza.
Por que o Hamas atacou e por que agora? O que ele espera ganhar?

Todas as vezes que o Hamas lançou foguetes contra Israel ou se envolveu em provocações semelhantes, sofreu forte retaliação de Israel na forma de grandes bombardeios na Faixa de Gaza. O Hamas, no entanto, parece considerar isso como um custo de fazer negócios
Análise: Intenção do Hamas ao atacar Israel foi escalada de terror e perturbação da ordem internacional

Israel corre o risco de ser arrastado para um conflito sangrento e prolongado, no qual suas tropas tenham que ir de porta em porta à procura de agentes do Hamas. Isso resultaria em centenas, se não milhares de mortes, e faria exatamente o que o Hamas e o Hezbollah querem, transformando-os nos únicos e verdadeiros defensores da Palestina aos olhos de seu povo.
Após um ataque chocante do Hamas a Israel, os dois lados se preparam para as consequências devastadoras

A atual rodada de violência mal começou, mas pode acabar sendo a mais sangrenta em décadas – talvez desde a guerra entre Israel e os palestinos no Líbano na década de 1980