Países com origem histórica semelhante, Israel e Irã vivem escalada de agressões e risco de guerra com uma provável uma reconfiguração de forças no Oriente Médio, derivada da barbárie, da anulação militar do Hamas, do enfraquecimento dos proxies iranianos e da primazia militar israelense
Os palestinos estão cada vez mais frustrados com sua representação política; eles querem ter a oportunidade de escolher seus próprios líderes
Apesar da alta retórica e das ameaças mútuas de destruição, até os últimos dias nem Israel nem o Hezbollah, nem o Irã, patrocinador do Hezbollah, demonstraram interesse em uma guerra em grande escala
Atual guerra contra é a continuação do conflito com o Hamas por outros meios. Confluência de forças domésticas e externas aponta no sentido da manutenção da atual tensão na Faixa de Gaza, no sul do Líbano ocupado pelo Hezbollah e em outras regiões vítimas de ataques nos últimos dias
Falha na “Muralha de Ferro” deve levar a uma abordagem mais matizada, que considere tanto a força quanto a diplomacia. Uma sociedade que aceita suas derrotas tem mais chances de corrigir seus erros e de alcançar futuras vitórias
Resposta do país à situação entre Israel e Palestina deve ser medida, cautelosa e estrategicamente pensada, mantendo a diplomacia ativa em vez de escolher o isolamento
Brasil busca reafirmar sua identidade histórica como mediador e promotor da paz, e reposicionamento está inserido em um movimento maior de suporte concreto à causa palestina e repúdio às ações israelenses
Tensão em torno de conflitos gera preocupação de escalada militar em diferentes partes do mundo
Cenário de instabilidade pode levar à guerra global, diz especialista
Os dois países cruzaram o Rubicão, e o mundo assiste inquieto ao desdobramento do conflito entre as duas maiores potências bélicas do Oriente Médio. Para embaixador, entretanto, nenhum dos atores tem interesse em uma guerra aberta