Reportagem especial do jornal americano The New York Times abriu discussão sobre os limites da atuação da Justiça brasileira, sua atuação para defender a democracia e os riscos que ela mesma pode representar para o país
Eleições municipais revelaram tendências que influenciarão a política nacional, com a emergência de um forte sentimento anti-establishment e a limitação da polarização entre Lula e Bolsonaro, sugerindo um cenário futuro mais conservador e desafiador para o sistema político
Riscos de autoritarismo nos dois países residem em pontos distintos e até opostos: Lá, o risco é de um hiperpresidencialismo aprovar reformas constitucionais que tragam de volta a figura do ‘presidente imperial’. Aqui, o risco é de um parlamentarismo orçamentário distorcer as políticas públicas, travar embate com um Judiciário hipertrofiado e minar a governabilidade do presidencialismo de coalizão
Em entrevista, autor de Como as democracias morrem afirma que eventual segundo governo Trump será ainda mais autoritário
Para Camila Rocha, alcance do evento reforça a percepção de poder da extrema direita
Eleição de Claudia Sheinbaum, apoiada pelo presidente, permite uma comparação histórica entre os dois países. Enquanto a política mexicana favorece a continuidade, com força política do grupo de esquerda, no Brasil o governo é limitado pelo Congresso e enfrenta forte polarização
A eleição europeia chama a atenção do mundo, ao lado da eleição dos EUA, em razão da importância crescente da União Europeia no campo político, econômico, ambiental e diplomático dos assuntos internacionais
Apesar dos problemas legais, muitos republicanos ainda apoiam Trump e votariam nele para presidente, mesmo reconhecendo as falhas de Trump fora do cargo público ou do tribunal. De fato, 56% dos republicanos dizem que a má conduta sexual de Trump não deveria desqualificá-lo para concorrer à presidência.
No espaço internacional, com a extrema-direita na Argentina e alguns países europeus, o ambiente político-ideológico já está mais difícil para Lula, e a vitória de Trump, levaria a um maior isolamento ideológico do Brasil
A Abin e o GSI produziram mais de mil relatórios sobre a pandemia, mas governo minimizou a gravidade, estimulou aglomerações, questionou o quantitativo de mortos, colocou em dúvida a eficácia das vacinas, demitiu ministros e guiou suas ações pelo ‘gabinete paralelo’ em busca da ‘imunidade de rebanho’