Nessa nova forma de Consenso de Washington, os negócios exercem um controle desproporcional sobre o governo. Em vez de buscar um desenvolvimento inclusivo e sustentável, o Novo Consenso estaria sendo moldado para fortalecer o poder de grandes corporações e dos Estados mais influentes, em detrimento da democracia, das economias emergentes e dos direitos da população global.
A onda conservadora e fundamentalista, no Brasil e no mundo, de alguma maneira, aponta para uma crise preocupante de legitimidade do Estado moderno e democrático
Ao criar novos fatos sem parar e dar constantemente declarações bombásticas, Trump consegue controlar o noticiário e a agenda política global (e interna), impedindo que seus adversários se organizem ou tentem reagir de forma eficaz. Para além da tática de choque, no entanto, no que diz respeito à política internacional parece emergir uma estratégia clara, que visa marginalizar, ou até destruir, os espaços de negociação, mediação e cooperação multilaterais
O livro Lugar periférico, ideias modernas: aos intelectuais paulistas as batatas Boitempo, 2024), de Fabio Mascaro Querido, procura fazer um balanço dessa tradição intelectual e investiga as convergências e divergências de seus participantes ao longo das décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990.
Em entrevista à Agência Pública, Oliver Stuenkel analisa a disputa entre os presidentes colombiano e americano e o impacto da estratégia internacional de Trump para a América Latina
O programa Canal Livre, da Band, recebeu o diplomata Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington (EUA), para analisar os desafios da economia no país em 2025 e os impactos das políticas econômicas do novo governo de Donald Trump. O programa abordou ainda questões como ajuste fiscal, acordos bilaterais, variação cambial, agronegócio, big techs, produção […]
Em 2025, o Brasil terá papel de liderança na COP30 do clima, em Belém, e no grupo dos Brics, e tem a oportunidade de consolidar-se como um ator-chave no enfrentamento dos desafios globais mais urgentes de nossa era. Mas para isso, terá que fazer política externa equilibrista
A América Latina permanece uma prioridade histórica e estratégica para os Estados Unidos, que têm mais de dois séculos de presença econômica e geopolítica na região e buscam preservar a todo custo ativos fundamentais. Ações do novo presidente sugerem tempos desafiadores para, especialmente em um contexto de disputas econômicas e políticas globais cada vez mais acirradas
Novo presidente dos Estados Unidos tomou posse e começou a determinar medidas que podem mudar a posição do país no contexto global. Decisões do governo republicano podem ter efeitos também sobre a situação do Brasil
Segundo o professor e pesquisador Thiago Rodrigues, do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), a ordem executiva “tem um tom altamente repressivo” e “parece ser um aceno de apoio a perspectivas de ultradireita na América Latina”