A crescente instrumentalização de normas internacionais por potências hegemônicas impõe aos Estados o desafio de repensar suas estratégias de inserção internacional. No caso do Brasil, isso demanda o fortalecimento da capacidade de resposta institucional, a diversificação de parcerias além dos eixos tradicionais e a afirmação de pautas próprias em diferentes arenas multilaterais
Entre a guerra comercial e pressões internacionais, Brasil é o país mais afetado pelo tarifaço dos EUA. A aplicação das tarifas foi adiada para o dia 7 de agosto
Neste episódio da série de entrevistas com colunistas da Interesse Naciona, a professora Karina Calandrin analisa a recente Cúpula do Brics, tema do seu artigo A retórica e os limites do novo BRICS: entre a ambição do Sul Global e as contradições geopolíticas. Ela alega que existe uma discrepância significativa entre a ambiciosa retórica do […]
Em vez de enterrar a chamada política identitária, as guerras culturais empreendidas por populistas de direita trazem em si uma defesa de um nacionalismo fundamentado na branquitude e na defesa da cristandade
Os dados do estudo mostram que o mundo tinha, ao final de 2024, 88 democracias e 91 autocracias, uma inversão em relação ao ano anterior. Anualmente, o instituto publica dados sobre a situação da democracia no mundo
Especialista em relações internacionais, Marcelo Fernandes de Oliveira avalia que o interesse das grandes empresas de tecnologia contra a regulação e as determinações da Justiça do Brasil são a principal motivação das tarifas impostas pelo presidente dos EUA. Menção aos processos judiciais contra Jair Bolsonaro limita a capacidade de negociação das autoridades diplomáticas brasileiras
Grupo de 11 democratas pede fim do tarifaço e aponta riscos da medida
Ato na Faculdade de Direito da USP contra as restrições às exportações do Brasil ao EUA reúne mais de 800 pessoas, e mais de 200 entidades nacionais subscrevem carta de protest
Neste episódio o Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima fala sobre a sua história à frente da embaixada brasileira em Israel e Palestina entre 2003 e 2007, os conflitos da época e se estende sobre o seu artigo publicado no Estado de São Paulo recentemente, pensando como podemos chegar à paz na região e qual o equilíbrio necessário (e possível).
Esta foi a primeira vez na história recente que a posição oficial dos EUA é que uma nação estrangeira deve enfrentar punições econômicas severas, a menos que seu governo atual contorne ilegalmente o papel constitucional do judiciário para impedir uma grande investigação contra alguém acusado de crimes graves