Presidente e fundador do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (IRICE). É presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo), presidente do Centro de Defesa e Segurança Nacional (Cedesen) e fundador da Revista Interesse Nacional. Foi embaixador do Brasil em Londres (1994–99) e em Washington (1999–04). É autor de Dissenso de Washington (Agir), Panorama Visto de Londres (Aduaneiras), América Latina em Perspectiva (Aduaneiras) e O Brasil voltou? (Pioneira), entre outros.
O embaixador Rubens Barbosa comenta a posse de Joe Biden para CNN e Band FM. Entrevista para a CNN Entrevista para BAND FM
Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, e Rubens Barbosa, Embaixador em entrevista no programa É Notícia. É Notícia entrevista o Diretor Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) Roberto Azevêdo. Primeiro latino-americano a ocupar o cargo, ele foi reeleito em 2017 para um segundo mandato. Amanda Klein entrevista, ainda, o embaixador Rubens Barbosa, que, entre várias funções, […]
Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, reflete sobre o cenário político no mundo de hoje, onde se observa o avanço da polarização, estimulada tanto pela esquerda quanto pela direita, o que está se transformando em um sério risco para a democracia pela tendência à radicalização ideológica, de um lado, e pela inviabilização do aparecimento de uma posição moderada de centro, de outro.
As urnas eletrônicas foram objeto de grande controvérsia, antes das eleições de outubro de 2022, a partir de contestação pelo presidente Jair Bolsonaro. O diplomata Rubens Barbosa faz aqui um registro de seu envolvimento pessoal a chamado do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em uma crise que, pela sua sensibilidade, não foi conhecida à época. Havia a possibilidade da falta de urnas em função da falta de semicondutores para a produção dos equipamentos nos prazos requeridos. A ação do TSE foi decisiva para que o problema fosse contornado. Barbosa fez gestões junto aos fornecedores, contribuindo para que a crise fosse superada e evitado potencial problema político diante do risco da não realização das eleições na data prevista.
O embaixador Rubens Barbosa elenca em seu texto a responsabilidade histórica de se restabelecer o papel da Casa de Rio Branco como o principal formulador e executor da política externa que o novo ministro do Exterior deverá assumir a partir de 1º de janeiro de 2023. Ele pontua que, seguindo o exemplo do patrono da diplomacia brasileira, o ministro deverá de manter, acima de interesses ideológicos e partidários, as linhas permanentes da atuação externa como política de Estado, e não de governo de turno. E ressalta: “Com visão de futuro, o Itamaraty voltará a ser parte das ações para o Brasil reencontrar seu lugar no mundo como uma das dez maiores economias globais”.
O diplomata Rubens Barbosa lembra que a adesão à OCDE não poderá ser ignorada nos debates para a próxima eleição presidencial, até pelas contradições existentes e porque ela vai apontar para o rumo que a sociedade brasileira quer seguir. Ele lembra que o PT tem se posicionado contra o ingresso do Brasil na OCDE, por não ver vantagem. Lula recusou, em 2007, convite para o ingresso. Ele manterá essa posição? Bolsonaro, por seu lado, se reeleito, vai mudar a política ambiental em relação à Amazônia?
“No intrincado cenário das relações internacionais contemporâneas, caracterizado por uma crescente complexidade e interconexão global, a Inteligência Artificial (IA) emerge não apenas como uma inovação tecnológica, mas como um instrumento estratégico e aliado indispensável para a prática da diplomacia moderna.” NotebookLM (Google), consolidando e resumindo comentários de ChatGPT (Open AI), Copilot (Microsoft), Grok (Elon Musk), […]
José Alfredo Vidigal Pontes é historiador e jornalista. Autor de: A política do café com leite: mito ou história? e Revolução de 1932: o caráter nacional de um movimento democrático Em recente artigo, o diplomata Rubens Barbosa, muito oportunamente comenta sobre os desafios a enfrentar perante o realinhamento global. Tanto em relação ao Brasil, isoladamente, […]
O general Otávio do Rêgo Barros cita em seu artigo o pensador italiano Norberto Bobbio em suas ponderações sobre o futuro da democracia. Depreende dali que “somente o respeito ao ser difuso conhecido como democracia fará a sociedade avançar na autoproteção e consequente sobrevivência da tribo da qual cada indivíduo livre é parte”. Para ele, a estrutura política e social do Brasil foi abalada por um presumido enfrentamento dos estamentos militar e civil, cuja causa tangencia a origem militar do ex-presidente. Mas, acrescenta que, com o novo governo, “abre-se a possibilidade de retorno das águas ao curso normal do rio nas relações entre civis e militares”.
A reconstrução do Itamaraty e da política externa deveria ser uma das prioridades para um novo governo em janeiro de 2023.