Cobertura da política externa de Lula na mídia nacional tem adotado um tom crítico influenciado por uma visão baseada em interesses estrangeiros, especialmente dos EUA. Para professor de jornalismo, a postura de imprensa conflui para uma negação da existência do Brasil, o que acaba por reforçar a primazia do establishment
Enquanto o mundo passa por uma mudança no posicionamento de vários países, a região é a que menos cresce e menos se conecta com os setores dinâmicos da economia global e não consegue montar blocos fortes. Para embaixador, o Brasil tem excesso de poder em meio ambiente, mudança de clima, segurança alimentar e energia renovável, e poderia usar isso para liderar a América do Sul, influindo no realinhamento global
Após 200 anos da independência, o país ainda é percebido como um “jovem” em busca de seu lugar no mundo. Para pesquisadora, é preciso investir em núcleos acadêmicos multidisciplinares para pesquisas cientificas, apoiar a disseminação do processo político-histórico além da sala de aula com experiências temáticas em museus, contribuir com a preparação de materiais educativos de alcance mundial e criar enredos para divulgação midiática e cinematográfica
Compilação de dados do primeiro ano do Índice de Interesse Internacional mostra que o tom neutro predominou na cobertura da mídia do exterior, mas que notícias com tom prejudicial ao país foram o dobro das favoráveis. Preocupação com o meio ambiente foi o tema predominante no período e pode ajudar na promoção internacional do país
O pessimismo é a visão de que a humanidade perdeu a batalha climática e não sentimos nada além de desamparo e ansiedade por isso. Segundo professora de jornalismo, estudos mostram que o medo pode nos desgastar, a menos que tenhamos instruções claras sobre como agir
Com trajetórias políticas distintas, os dois países passaram por paradoxo de viverem processos semelhantes apesar de terem governos de esquerda e de extrema-direita. Para embaixador, democracias em processo de consolidação são muito mais frágeis do que supunham seus analistas, e populismos de diferentes colorações ideológicas são igualmente nocivos à democracia
O populismo não acabou com as derrotas de Trump, Bolsonaro, Johnson e Duterte, e agora tem ambições mais maquiavélicas. Para cientistas políticos, a democracia só funciona quando é protegida por um sistema robusto de freios e contrapesos, massas de cidadãos engajados e um judiciário independente
Um ano depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, é preciso analisar o que levou ao ataque e buscar entender os caminhos para o fim do conflito
Última geração de robôs treinados em grandes modelos de linguagem passam a ser usados por bilhões de pessoas, e é inevitável que alguns desses usuários vejam as AIs como seres superiores. Para filósofo especializado em direitos humanos, uma sociedade moderna e diversificada tem espaço para novas religiões, incluindo aquelas dedicadas ao culto da IA
Inteligências artificiais generativas como o ChatGPT e o Dall-E rompem as formas atuais de interação entre humanos e máquinas e passam a criar o conteúdo diretamente, alterando e expandindo crises epistêmicas que colocam as sociedades e os regimes políticos em risco. Para professor e pesquisador, elas passam a moldar o próprio conhecimento humano em direções imprevisíveis e não calculáveis