Críticas à Política Cultural Brasileira

Ronaldo Bianchi 05 julho 2015

Proponho-me, neste artigo, a comentar as políticas públicas aplicadas no Brasil, de Vargas até a atualidade. Na introdução, defino o conceito de política pública, para se perceber como foram as condutas de cada período de governo. Enumero as tipologias preponderantes para cada período. Indico um conjunto de funções transversais para o exercício da gestão cultural, útil para qualquer governo administrar as suas políticas públicas. Aponto a introdução da sociedade civil organizada na gestão de bens e serviços públicos.

Copa de Altos Custos e Poucos Benefícios Frustra o País

Claudia Safatle 01 abril 2014

“Você conhece uma favela do Rio de Janei­ro? Você já viu a seca do Nordeste? E você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?” Essa teria sido a res­posta do presidente da República, general João Baptista Figueiredo, ao presidente da Fifa, João Havelange, quando este, em março de 1983, ofe­receu ao governo brasileiro a possibilidade de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 1986.

Maximizando o Legado de Infraestrutura da Copa e dos Jogos Olímpicos no Brasil

O orgulho do Brasil ao vencer as propostas para sediar a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de Verão no Rio de Janeiro, há dois anos, foi justificado. Somente os Estados Unidos haviam hospedado dois dos maiores eventos esportivos do mundo em um espaço de apenas dois anos: foi sede da Copa do Mundo da Fifa, em 1994, e dos Jogos Olímpicos, em 1996, em Atlanta.

A Copa do Mundo é Nossa?

Juca Kfouri 14 outubro 2011

O comentarista e colunista esportivo lança um olhar crítico sobre “a orgia da construção de novos estádios” no Brasil em preparação para a Copa do Mundo de 2014. Em vez de priorizar o legado às cidades, demonstra que estamos tentando dar um passo maior que nossas pernas. Um exemplo: o Maracanã foi demolido para ser feito outro, embora o lendário santuário do futebol tenha sido reformado para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Fortaleza também estão na festa dos estádios. Enquanto isso os aeroportos, as estradas, a rede hospitalar, a hoteleira… Um estudo do Tribunal de Contas da União já demonstrou que nada menos do que 98,5% do que se gastará para fazer a Copa será de dinheiro público.

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