Novas rotas de comércio exterior estão redesenhando os fluxos globais, com projetos interoceânicos, portos de águas profundas e corredores logísticos em diversos continentes. Iniciativas na América do Sul, na Eurásia e até no Ártico apontam para um futuro em que o tempo, o custo e a geopolítica definirão os caminhos do comércio internacional
Intensificação das guerras comerciais que Donald Trump acaba de relançar não trará grandeza, mas sim miséria e incerteza
Em meio à guerra comercial, o Brasil encontra-se diante de uma interessante oportunidade para redefinir seu papel no cenário internacional, assumindo uma postura de maior protagonismo e autonomia
A adoção dos conceitos de David Ricardo, de que as coisas devem ser produzidas nos países onde são mais baratas, foi o principal pilar que permitiu a expansão do comércio internacional
O governo pretende enviar, nas próximas semanas, um projeto ao Congresso Nacional que desonera investimentos em bens de capital ligados a bens de tecnologia da informação para centros de dados
Encontro da CELAC foi um retrato vivo do momento vivido pela América Latina e o Caribe, com discordância entre países vizinhos. Cenário deve se agravar ainda mais com a ressurreição da Doutrina Monroe por Trump, com pressão dos EUA para reduzir a influência da China no que vê como seu ‘quintal’
Para superar esses desafios, precisamos de uma abordagem estrutural. Primeiro, é fundamental aumentar os investimentos em infraestrutura de transporte, historicamente próximos a 0,5% do PIB. Devemos priorizar ferrovias e hidrovias, modos mais eficientes para longas distâncias.
A passagem marítima, tornou-se um campo de batalha estratégico entre duas potências globais que disputam a primazia sobre o comércio internacional, e reflete um embate muito mais amplo, que se estende para além do comércio e da infraestrutura e alcança setores como tecnologia, energia e segurança
Jornais internacionais discutem que o país pode se beneficiar das disputas entre os EUA e a China, conseguindo manter uma boa relação comercial com os dois países e se beneficiando das tarifas
O Porto de Chancay, inaugurado com capital chinês no Peru, pode transformar a logística do comércio Brasil-China. Com acesso mais direto ao Pacífico, produtores do Acre e do Centro-Oeste ganham em tempo, custo e competitividade. O terminal, parte da estratégia global da China, também pressiona o Brasil a acelerar obras de integração rodoviária e ferroviária para aproveitar plenamente essa nova rota estratégica.