Mauro Vieira vai a Buenos Aires para preparar encontro de presidentes do bloco em meio a alta tensão internacional por conta da guerra comercial iniciada por Donald Trump
Em meio à instabilidade global, o Brasil se encontra em uma posição particularmente vantajosa. Ao ser enquadrado no patamar mínimo de 10% de tarifas – nível consideravelmente inferior ao imposto sobre os principais parceiros comerciais dos EUA – o país abre uma nova frente de oportunidades econômicas e diplomáticas.
Alberto do Amaral comenta a decisão do presidente norte-americano de adotar tarifas recíprocas para os países que exportam para os EUA
Presidente disse ainda que economia deve crescer em 2025
Trump prometeu implementar tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos. No evento, ele anunciou tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã.
Documento diz que nação impõe tarifas altas sobre importações
Novo governo americano deve anunciar tarifas a mais de dez países, o que pode afetar também as relações comerciais com o Brasil com os Estados Unidos
O Japão importa cerca de 70% da carne bovina que consome, o que representa aproximadamente US$ 4 bilhões ao ano. Desse total, 80% são importados dos Estados Unidos e da Austrália, históricos aliados do país. No caso do Brasil, o processo de negociação para exportar a carne bovina ao Japão vem sendo conduzido há mais de 20 anos
Segundo maior país da África e um dos mais ricos do mundo em termos de recursos naturais, a RDC tem um dos mais baixos IDHs e vive um conflito interno há décadas por conta dos efeitos do colonialismo; enquanto isso, países desenvolvidos exploram seus minerais para produzir equipamentos eletrônicos
Segundo Alberto do Amaral, a incerteza do momento atual decorre em não se saber ao certo o que Trump deseja, fato que dificulta qualquer processo de negociação