Neste episódio da entrevista semanal com o embaixador Rubens Barbosa, o tema central são as tarifas de Donald Trump ao Brasil, suas consequências e o que esperar das negociações que virão. Além disso, Barbosa também aborda os novos ataques em Gaza e quais as possibilidades de um cessar fogo no Oriente Médio.
Reportagens sobre a taxação de tarifas globais de Trump são as mais publicadas na segunda semana de julho, sendo que os sete jornais analisados, pelo iii-Brasil, abordam a impactante questão “trumpista” quase diariamente sobre as medidas aplicadas à vários países e ao Brasil.
O que o Brasil pode aprender com os casos anteriores? Talvez o principal ensinamento esteja na postura de altivez serena. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi exemplar. Falou ao povo mexicano, recusando-se a subir ao picadeiro de Trump
Do ponto de vista jurídico, a medida colide frontalmente com os parâmetros do direito internacional. A Organização Mundial do Comércio (OMC) exige que tarifas sejam implementadas com base em fundamentos econômicos legítimos, não como retaliação a julgamentos de assuntos internos pelo Poder Judicial de um país soberano
A decisão dos EUA de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros expôs falhas diplomáticas do Brasil e o uso político do comércio por Trump, mas a firme reação brasileira e o pragmatismo histórico indicam que o foco se voltará à negociação para proteger indústria e agro. Mesmo em meio a tensões ideológicas, o interesse nacional deve prevalecer, como em crises passadas, até que as relações bilaterais retornem à normalidade
Grupo das sete maiores economias do mundo tomou uma decisão que abalou o sistema fiscal internacional: as multinacionais sediadas nos Estados Unidos (e, em parte, no Reino Unido) passaram a ser isentas do complemento do imposto mínimo global de 15%
Artigo publicado na edição de número 70 da revista Interesse Nacional avalia a liderança do Brasil em produção de carne bovina
Neste episódio, as professoras Fernanda Nanci Gonçalves e Patricia Nasser de Carvalho trazem uma visão da política ambiental nacional e como ela afeta nossas relações de mercado internacional, principalmente o acordo Mercosul x União Europeia
Os EUA estão se reorientando para um confronto de longo prazo na região da Ásia-Pacífico e tentando retirar o Irã do contexto geoeconômico construído pela China e pela Rússia através da rota Transcaspiana, disse o historiador e pesquisador de conflitos armados e de geopolítica Rodolfo Queiroz Laterza
Embora o foco esteja nas duas maiores economias do mundo, os efeitos indiretos desse pacto devem ser sentidos em países como o Brasil, que ocupa papel ambivalente na geoeconomia global: potência agrícola, mas dependente de insumos externos para tecnologias avançadas e energias limpas