As crescentes tensões entre Estados Unidos e China ilustram a nova realidade, marcada pela fragmentação das cadeias globais de valor, a regionalização do comércio e a competição tecnológica
Com a nova parceria comercial, o Mercosul pode tentar equilibrar suas relações comerciais, ampliando o acesso a um mercado de 450 milhões de consumidores e diminuindo a concentração em poucos parceiros
Para Pedro Dallari, “a integração da União Europeia com o Mercosul e, de uma maneira mais ampla, da Europa com a América Latina, gera uma perspectiva de efetivo fortalecimento do multilateralismo”
Reportagens sobre a finalização do acordo comercial entre os países da América do Sul e da Europa projetaram positivamente o país no exterior. Por outro lado, notícias sobre aumento de casos de crimes de agentes de segurança, especialmente em São Paulo, têm potencial de ampliar percepção negativa
Amâncio Jorge da Silva explica que a diplomacia brasileira, historicamente, tende a equilibrar relações com diferentes eixos globais
Enquanto o bloco firma acordo com a União Europeia, torna-se necessário ter uma convergência de regulamentos e normas técnicas dos diversos setores das áreas da agricultura, indústria e serviços para regulamentar e incentivar o comércio internacional
Em sinal para interesses internos do país, governo Macron sinalizou que não vai aceitar o acordo, mas União Europeia vê negociação como necessária em um contexto de acirramento de disputas comerciais no mundo
É preciso pesar os riscos e benefícios de uma aliança com a China, e vale lembrar que desde os anos 1970 a economia ajudou a pautar o “pragmatismo responsável”. São os nossos interesses nacionais que devem balizar o nosso relacionamento com outras nações
Presidente chinês virá a Brasília na próxima semana
Política externa trumpista trará significativas consequências para a geopolítica, para a economia e para alguns temas globais, como meio ambiente e mudança do clima, transição energética e o avanço da direita