Sediar reunião do G20 é oportunidade para o Brasil definir seu lugar no mundo

Rubens Barbosa 12 abril 2024

Sem muita força na questão da governança global, país deve concentrar esforços nos debates sobre combate à fome e transição energética. Para embaixador, trata-se de uma chance para o governo encontrar um papel relevante para a inserção externa do Brasil

Brics reinventado – Desafios e oportunidades para o Brasil na nova configuração

Sem poder se posicionar abertamente contrário à expansão do grupo impulsionada pela China, o Brasil recalculou sua rota, se colocou como entusiasta da ideia e defendeu o multilateralismo do sistema. Para professor, discursos e viagens de Lula demonstram as novas estratégias do país a partir do agrupamento reconfigurado

O drama da Ucrânia parte 2 – A arma econômica como arma de guerra

Sanções são conhecidas formas de imposição de poder em conflitos desde a Guerra do Peloponeso e atualmente fazem parte da  Carta da ONU. Nesta segunda de três partes de um artigo, diplomata analisa o uso de pressões econômicas sobre a Rússia desde a invasão da Ucrânia

O país das oportunidades perdidas e dos erros esquecidos

Últimos 30 anos revelam padrão de promessas, equívocos e poucos avanços na economia, na política e nas relações internacionais. Para embaixador, avaliar com realismo o lugar do Brasil no mundo é condição necessária para um política externa destinada à defesa do interesse nacional e não à busca de protagonismo internacional

Daniel Buarque: Lula rompe com neutralidade, aposta em liderança do Sul Global e arrisca alienar Ocidente

Daniel Buarque 19 fevereiro 2024

Comparação de guerra em Gaza ao Holocausto gerou polêmica, mas não foi um lapso e indica aposta do país em um novo cenário global multipolar em que o Brasil poderia assumir um papel de liderança. Escolha traz riscos, mas, indo além do paralelismo histórico controverso, avaliar se a movimentação está certa ou errada neste momento parece ligado mais à ideologia de quem julga

A presidência brasileira no G20 e o desafio da coerência de políticas 

Laura Trajber Waisbich 07 fevereiro 2024

Após um primeiro ano de retomada da participação do Brasil na política internacional, 2024 começa marcado pela liderança do G20 como oportunidade para a busca de um protagonismo do país em questões globais. Para professora, o Brasil precisa equilibrar o hiperativismo e atuar para garantir que os esforços do grupo não acabem por promover incoerência ou fragmentação

Daniel Buarque: Estereótipos e preconceito ofuscam imagem do Brasil mesmo entre as elites estrangeiras

Daniel Buarque 01 fevereiro 2024

Busca do país por maior prestígio internacional esbarra na falta de reconhecimento sobre as capacidades reais do país e do seu potencial de ter um papel de peso na política internacional. Pesquisa com as elites das grandes potências revela uma imagem ofuscada por clichês superficiais e ligados à ideia do Brasil como lugar apenas de festas e diversão

Diplomacia flutuante? A política externa face à Ucrânia e a Israel

Atuação do Brasil nas duas frentes diplomáticas sugerem que a diplomacia insiste em manifestar na arena internacional vieses ideológicos que podem ir contra os interesses nacionais. Para professor, para o país ganhar relevância em questões globais é preciso congruência de ações no longo prazo com atuação em menos palco e mais em bastidores

Protegendo civis em operações de paz – O Conselho de Segurança e casos de atrocidades

Miguel Mikelli Ribeiro 16 janeiro 2024

Estudo investiga como o CSNU reage a eventos de atrocidades massivas por meio de suas operações de paz. Pesquisadores identificaram resultados mistos, com adição de tarefas protetivas aos mandatos após episódios em alguns países, mas sem gerar modificações substanciais em outros

Rubens Barbosa: Ano começa sob tensão, ameaças à paz e risco de guerras

Rubens Barbosa 05 janeiro 2024

Esforços diplomáticos estão fracassando, impotentes diante dos interesses políticos, econômicos e militares de um número crescente de países. Para embaixador, situação global de 2024 cria incertezas para a vida normal nos países afetados, desorganiza o tráfego marítimo e os mercados agrícolas e de energia 

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