Estudo diz que ‘ficar em cima do muro’ pode trazer ganhos estratégicos imediatos, mas também cria riscos significativos à medida que a polarização aumenta
Resposta do país à situação entre Israel e Palestina deve ser medida, cautelosa e estrategicamente pensada, mantendo a diplomacia ativa em vez de escolher o isolamento
Escalada retórica e dificuldade de negociações para a paz ampliam risco de confrontos em nível global. Tensão entre Rússia e Ucrânia (com apoio da Otan) tem evoluído, e troca de ameaças entre Israel e o Hezbollah torna situação volátil também no Oriente Médio, criando um cenário propício à preocupação internacional
Estudo sugere que os países que já têm assentos permanentes no Conselho de Segurança (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China) tendem a buscar manter o status quo, pois possuem interesses em conservar seu poder de veto e influência global
Com a crescente tensão entre EUA, Rússia e China em um sistema global desequilibrado, a manutenção de uma política externa brasileira de autonomia pela diversificação passa a ser um desafio. Se antes coalizões com Moscou e Pequim eram vistas como geradoras de oportunidade, agora podem ser interpretadas como se o Brasil estivesse assumindo um lado
A busca por status e prestígio internacional, por meio do envolvimento em numerosas iniciativas e sem uma estratégia definida, tem produzido uma política externa muitas vezes errática, com busca desenfreada por protagonismo e em detrimento do interesse nacional
Samuel Feldberg aponta os Estados Unidos, que se recusam a apoiar a criação de um Estado palestino, e questões de fronteiras como os principais empecilhos
Com novo governo, Brasil traz de volta o apelo por reforma do Conselho de Segurança. Para que ela tenha ocorra, é preciso que a cobrança se torne uma política de Estado, sendo pauta de todos os presidentes
Sem muita força na questão da governança global, país deve concentrar esforços nos debates sobre combate à fome e transição energética. Para embaixador, trata-se de uma chance para o governo encontrar um papel relevante para a inserção externa do Brasil
Sem poder se posicionar abertamente contrário à expansão do grupo impulsionada pela China, o Brasil recalculou sua rota, se colocou como entusiasta da ideia e defendeu o multilateralismo do sistema. Para professor, discursos e viagens de Lula demonstram as novas estratégias do país a partir do agrupamento reconfigurado