Proposta de um plano de paz para Gaza e tentativa de Trump de ganhar o apoio das Forças Armadas contra um inimigo interno aumentarão a polarização e a radicalização na sociedade norte-americana
José Múcio afirmou aos senadores que o Brasil corre riscos ao manter um orçamento instável para a área, apesar de avanços recentes na indústria de defesa e em operações de soberania e ajuda humanitária.
O país vem utilizando sua indústria de defesa como instrumento de inserção internacional, combinando capacidades tecnológicas, diplomacia e projeção de poder
O forte reforço militar americano no Caribe eleva as possibilidades de um outro cenário, ainda mais preocupante, para o regime bolivariano: um conflito assimétrico – por mais difícil que seja, no momento, imaginar tal cenário.
A tensão entre o Brasil e os EUA em função do tarifaço de Trump, pode acarretar medidas restritivas em áreas em que a dependência brasileira do mercado americano afete a segurança nacional
Os EUA estão mostrando que consideram medidas internas do Judiciário de um país soberano como uma ameaça à segurança nacional americana. A crise político-diplomática com os EUA pode representar um fator muito negativo para a economia e para o setor privado, que vai pagar a conta
O Brasil pode adotar uma postura de maior investimento em defesa, aproveitando para modernizar suas forças armadas e gerar inovação tecnológica. Ou pode reforçar sua vocação de mediador, apostando em mecanismos de segurança coletiva, diplomacia e cooperação regional
O modelo brasileiro de aquisição de defesa ainda é marcado por descontinuidade, dependência orçamentária e ausência de coordenação regional
Notícia sobre articulação americana para usar aeroportos brasileiros não tem confirmação oficial e pode ser fake news ou balão de ensaio, e uma ação assim seria rechaçada pelo governo, mas o caso reforça a necessidade de se dar importância a questões de defesa para uma potência média regional como o Brasil