Nos últimos dois anos, as reverberações destrutivas foram sentidas em todo o Oriente Médio, à medida que as forças israelenses buscavam afirmar seu domínio unilateral e hegemônico. Além de Gaza, Israel se envolveu em ataques militares em toda a região, causando milhares de mortes e destruição generalizada e semeando as sementes da divisão.
Ao transformar os Brics em palco de uma denúncia existencial contra a ordem vigente, mas empregar uma retórica divisiva quando trata de Gaza, Lula oferece ao mundo um projeto simultaneamente sedutor, impreciso e perigoso. O risco é que o Brasil reforce sua imagem como potência discursiva, mas incapaz de converter prestígio simbólico em influência efetiva. Denunciar injustiças é, sem dúvida, um imperativo moral, mas não se pode abandonar o campo da diplomacia e adentrar perigosamente no território da demagogia
Desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm apoiado repetidamente governos que vêm cometendo atrocidades em massa, que são definidas pelo estudioso de genocídio Scott Straus como “violência sistemática e em larga escala contra populações civis”.
Trump omite violações em Israel e El Salvador e acusa piora no Brasil
Em uma semana de baixa visibilidade do Brasil na imprensa internacional, acordo sobre direitos humanos com uma perspectiva do Sul Global ganha holofotes na mídia chinesa
Por Jorge Felix* Um dos maiores desafios socioeconômicos do século XXI é o envelhecimento da população. O mundo inteiro envelhece, apenas se diferenciando no ritmo em cada país. A transição demográfica ocorre sobreposta a outras transições tão desafiadoras quanto: a ambiental, a epidemiológica e a digital, sendo a populacional um pano de fundo para todas […]
Tese de doutorado premiada aborda mobilização de mulheres
Mais de 50 anos depois da revolta que levou à criação do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA, a pauta trans ganha destaque de forma trágica, como alvo em comum de fundamentalistas cristãos, extrema direita e feministas radicais
Como se formam as opiniões na era da guerra ao vivo? A mídia corporativa, aliada do complexo político industrial militar, abre o teatro de operações comunicacional em que as narrativas transformam a guerra em espetáculo e mercadoria
No mundo de 2025 não cabem temas como a visão binária da realidade. Uma percebida confrontação civilizacional Leste/Oeste não resiste à globalização econômica que amalgama a emergência de uma globalização civilizacional, contrariamente aos valores e preconceitos que alguns líderes mundiais anacronicamente perseveram em insistir