Visita de presidente do Conselho Europeu e decisão do parlamento francês sobre acordo entre Mercosul e União Europeia colocam pressão exagerada sobre o Brasil pela proteção ambiental. Para embaixador, França critica o país enquanto ignora a situação do seu departamento que faz fronteira com o Amapá e que apresenta os mesmos problemas que outros estados brasileiros, e cabe a Lula usar isso na negociação
Dez anos depois do início da onda de protestos pelo país, ainda há uma disputa sobre o significado e o legado das manifestações. Para cientista política, a criminalização dos protestos de junho de 2013 segue viva quando se cria uma narrativa em que a única via de ação política legítima é a partidária
Governo reconhece a necessidade de apostar na industrialização e apresenta prioridades para melhorar a situação. Para embaixador, A reindustrialização só vai acontecer se houver uma efetiva vontade política e uma ação organizada do setor privado industrial com uma pauta moderna, não protecionista e sem renovados privilégios
Encontro que buscava integração da região terminou ofuscado por uma discussão ideológica divisiva e sem perspectiva de ampliar a articulação entre os países. Para embaixador, após destaque exagerado dado à Venezuela e ao apoio a Maduro, a ideia da união e da reconstrução na política externa ficou tão difícil quanto a união e a reconstrução no âmbito doméstico
Governo tem defendido a transição para um mundo multipolar, como já fez no passado, mas estudiosos argumentam que é ilusão achar que há uma difusão total do poder unipolar dos Estados Unidos. Para pesquisador, a aposta no multilateralismo pode ser um processo positivo para o Brasil mesmo sem uma crença exagerada na multipolaridade
Lula defende a proteção da Amazônia, mas o país o Brasil tem muito a perder deixando a floresta intacta e abandonando as riquezas que viriam da agricultura, mineração e empreendimentos industriais. Para professor, o mundo deveria admitir que está pedindo ao Brasil que absorva um gigantesco custo de oportunidade ao não explorar todos os seus recursos naturais e poderia ajudar a pagar por ele
Série chega a seu final revelando que no capitalismo as mudanças são anticlímax, e o choque entre o velho e o novo não é uma substituição, mas uma recomposição no qual o poder econômico se adapta às novas tecnologias e lideranças que com elas emergem. Para cientista política, drama não trata de quem vai ser o sucessor de Logan Roy, mas do próprio capitalismo no século XXI
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
Migrações se confundem com a história da humanidade, e desde os anos 1950 há iniciativas para proteger o deslocamento forçado de pessoas, mas ‘refugiados ambientais’ ainda se encontram em uma indefinição que desafia as instituições e deixa vítimas de desastres naturais sem proteção. Para pesquisadores, crise deve ocasionar uma mudança institucional que responda a ela, mas o resultado é incerto
Prioridade no país desde os anos 1950, a indústria automobilística passou a ter uma força incomensurável na medida em que se tornou um dos principais motores da economia e uma das maiores empregadoras de mão de obra do país. Para economista, questionar e repensar a opção pela produção de automóveis é fundamental para desenvolver novas estratégias para a indústria brasileira e sua inserção internacional