Interesse nacional, inteligência artificial e a coisa pública

Os professores Francisco Gaetani e Virgílio Almeida escrevem sobre as opiniões em torno do uso da Inteligência Artificial, que estão divididas, com alguns enfatizando seu potencial para ampliar as capacidades humanas, enquanto outros expressam preocupações sobre potenciais ameaças que o uso dessa tecnologia pode trazer. Para a dupla, tornou-se fundamental encontrar solução para essa polarização muito além da questão tecnológica com um amplo debate nacional, com participação multissetorial nas discussões sobre o avanço da IA e seus impactos. No âmbito global, discute-se a criação de um instituto internacional

Regulamentação da Inteligência Artificial: possível, necessária e urgente

The Conversation 27 setembro 2023

Mais de 30 anos após a publicação do romance de Simons, o impacto crescente da IA em nossas habilidades intelectuais pode ser pensado em termos semelhantes. Para mitigar esses riscos, pesquisador oferece uma solução que pode conciliar o progresso da IA e a necessidade de respeitar e preservar nossas capacidades cognitivas.

A inteligência artificial é uma ameaça existencial – mas não do jeito que se pensa

The Conversation 01 setembro 2023

Em um contexto de ansiedade crescente em relação à ascensão da IA, professor argumenta que tais preocupações são frequentemente exageradas, destacando que o perigo da IA reside na maneira como ela pode afetar a forma como as pessoas se veem, diminuindo gradualmente habilidades humanas essenciais, como tomada de decisões, encontros fortuitos e pensamento crítico.

Fernando Filgueiras: Inteligência artificial e riscos existenciais para a humanidade – A armadilha do desenvolvimento

Daniel Buarque 05 julho 2023

Avanço da IA se enquadra em um contexto de crises generalizadas no mundo contemporâneo e produz uma grande mudança epistêmica nas sociedades. Para pesquisador, a regulação de IA em países em desenvolvimento deve permitir e incentivar a tecnologia ao mesmo tempo que contém os riscos por modelos adaptativos que sejam mais sólidos em seus propósitos e mais flexíveis em suas práticas

Como os governos estão usando a ficção científica para prever ameaças potenciais

Daniel Buarque 13 maio 2023

Países como o Reino Unido e a França usam histórias fantásticas como uma forma de pensar em futuros possíveis e seus riscos. Para professor de Marketing a ficção científica pode ajudar a imaginar um mundo moldado por novas tecnologias e oferecer lições importantes

Ascensão da inteligência artificial pode resultar em novas religiões

Daniel Buarque 16 março 2023

Última geração de robôs treinados em grandes modelos de linguagem passam a ser usados por bilhões de pessoas, e é inevitável que alguns desses usuários vejam as AIs como seres superiores. Para filósofo especializado em direitos humanos, uma sociedade moderna e diversificada tem espaço para novas religiões, incluindo aquelas dedicadas ao culto da IA

Fernando Filgueiras: Regulação e desafios das inteligências artificiais generativas

Daniel Buarque 15 março 2023

Inteligências artificiais generativas como o ChatGPT e o Dall-E rompem as formas atuais de interação entre humanos e máquinas e passam a criar o conteúdo diretamente, alterando e expandindo crises epistêmicas que colocam as sociedades e os regimes políticos em risco. Para professor e pesquisador, elas passam a moldar o próprio conhecimento humano em direções imprevisíveis e não calculáveis

Daniel Buarque – O ChatGPT e o Brasil como um peão na geopolítica global

Daniel Buarque 16 fevereiro 2023

Piada desenvolvida por ferramenta de inteligência artificial revela a percepção externa de que o país não tem relevância no tabuleiro da política internacional. Estudo sobre o status do Brasil mostra, entretanto, que o ‘peão’ pode ter relevância no xadrez global, e que a metáfora pode ajudar o país a construir estratégias para buscar a sua promoção a um ator de maior prestígio

Fernando Filgueiras: A agenda do desenvolvimento digital

Daniel Buarque 04 janeiro 2023

Brasil é profícuo em criar planos, mas não consegue ter uma estratégia que leve ao avanço do desenvolvimento digital e da inovação. Para o professor de ciências sociais da UFG, o novo governo tem o desafio de conectar e integrar políticas nessa área para que o desenvolvimento tecnológico seja feito em uma perspectiva coordenada e cooperativa

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