Postura dura do governo em defesa do jogador brasileiro ganhou tons políticos e foi chamada até de crise diplomática com a Espanha. Atitude é parte de uma guinada antirracista sob Lula e se enquadra no rompimento com o governo anterior e na tentativa de aumentar o prestígio do país no mundo
Visita de Lula a Pequim representou o ponto mais alto da política externa brasileira neste ano, elevando a relação bilateral a um novo patamar após quatro anos de relações tensas. Para pesquisadores, priorizar a agenda ambiental contribui para o bem-estar do planeta como um todo e eleva a influência dos dois países em um contexto internacional no qual a responsabilidade climática tornou-se um ativo geopolítico
Prioridade no país desde os anos 1950, a indústria automobilística passou a ter uma força incomensurável na medida em que se tornou um dos principais motores da economia e uma das maiores empregadoras de mão de obra do país. Para economista, questionar e repensar a opção pela produção de automóveis é fundamental para desenvolver novas estratégias para a indústria brasileira e sua inserção internacional
Postura de potências médias em relação à guerra na Ucrânia indica o descontentamento com a liderança ocidental das instituições globais. Para economista, o desafio para o Ocidente é contrabalançar essas tendências de modo a manter esses países dentro de sua esfera de influência promovendo modelos alternativos ao atual estado das relações internacionais
O mundo está cada vez mais bipolar, dividido entre os Estados Unidos e a China, o que aumenta as tensões na política internacional e amplia os desafios para a ordem global no século XXI. Para professor, o Brasil está bem posicionado entre os dois países e especialmente preparado para assumir um papel de mediador
Foco da ‘doutrina Lula’ é restaurar a presença do país na política internacional após quatro anos de isolamento sob Jair Bolsonaro. Desde que assumiu o poder, presidente tem tentado reverter os ataques do governo anterior às estratégias que podem ampliar status do Brasil e buscado reconstruir os caminhos para tornar o país um ator importante no mundo
Obra organizada pelas professoras Leticia Pinheiro e Fernanda Nanci Gonçalves reúne criteriosas pesquisas sobre como se organiza a arena decisória de política externa de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e África do Sul
Perspectiva de novos tempos na região com a onda de governos de centro-esquerda esbarra em série de crises econômicas e políticas domésticas nos principais países sul-americanos. Para professora de relações internacionais, a retomada do ativismo na região depende de superação de desafios domésticos, garantindo a essas lideranças a capacidade de governar com estabilidade política
O projeto dos BRICS nasceu de frustrações e exasperação com a imposição de uma ordem internacional do mundo muito centrada no Ocidente, passando a buscar uma ordem mundial multipolar mais democrática e mais justa. Para pesquisador, entretanto, ideal unificador pode ser prejudicado pelas ambições potenciais de Pequim de compartilhar a liderança mundial com Washington
Visitas de líderes europeus à China indicam o quão importante é esse relacionamento para os países do bloco. Para professor de segurança internacional, a incapacidade da UE de assumir compromissos decisivos para reforçar a capacidade de vitória da Ucrânia é um sintoma de uma disputa mais ampla sobre qual é a visão da Europa sobre o futuro da ordem internacional e qual o papel que ela deseja desempenhar nela