Viagem de Lula à Europa colocou o avanço das negociações como uma das prioridades das relações exteriores do Brasil na tentativa de concluir o acordo ainda neste ano. Para embaixador, entretanto, ainda há detalhes a serem acertados, e a legislação europeia sobre meio ambiente ainda pode atrapalhar os entendimentos
Levar as emissões líquidas de carbono da economia mundial a zero em menos de 30 anos é um desafio que irá exigir grandes recursos financeiros. Para economista, a questão climática passa por pensar sobre a expansão da oferta de energia limpa, a desativação das atuais usinas de carvão, as ações de adaptação aos efeitos do aquecimento global e a proteção das florestas
Grandes potências indicam uma série de caminhos que podem ajudar o país a aumentar seu status internacional. Avaliação dessa percepção em comparação com a política externa de Bolsonaro mostra que o governo brasileiro corroeu as ‘pontes’ que poderiam ajudar o país a se tornar um ator importante no mundo
O uso de bens comuns em benefício individual ameaça levar ao esgotamento de recursos disponíveis. Para pesquisador, é apenas por meio dos procedimentos oferecidos pelo direito e pela arena constituída pela política que se pode superar percepções patrimonialistas que contribuem para o exaurimento dos “bens” do país
Impactos devastadores das mudanças climáticas são parte de uma realidade atual e preocupante, sobretudo para populações mais vulneráveis. Para doutorando em sustentabilidade, debate sobre como responder a essas perdas e danos deve estar no centro da agenda climática
A guerra na Ucrânia mostrou que o não-alinhamento continua a ser uma escolha popular, apesar dos apelos pelo apoio a outra democracia sob ataque. Essa política tem sido um elemento importante da identidade política de países como a Índia, o Brasil e a África do Sul. Para economista, incentivos econômicos e políticos específicos que são influentes quando os países decidem não condenar a Rússia
Cobertura da política externa de Lula na mídia nacional tem adotado um tom crítico influenciado por uma visão baseada em interesses estrangeiros, especialmente dos EUA. Para professor de jornalismo, a postura de imprensa conflui para uma negação da existência do Brasil, o que acaba por reforçar a primazia do establishment
Visitas de Lula aos EUA e à China, bem como declarações sobre a guerra, mostram que o país está voltando a reforçar sua tradicional busca por autonomia e equidistância, sem se comprometer com nenhum lado em disputas geopolíticas. Em um contexto de crescente polarização e pressão por alinhamentos, posição pode acarretar riscos de insatisfação generalizada com o país
Os arroubos verbais do presidente transformam situações que poderiam ser vistas como sucesso em atritos desnecessários que prejudicam a própria ambição de Lula de ter um papel de maior visibilidade e influência nas questões geopolíticas mais relevantes. Para embaixador, aparenta haver um esvaziamento problemático do Itamaraty, mas as declarações até agora não devem ter consequências práticas contra o país
O desenvolvimento econômico latino-americano continua sendo assumido como uma variável dependente das necessidades geopolíticas de uma potência estrangeira.