Série de encontros de chefes de Estado em diferentes partes do mundo e com vários enfoques mostram que as reuniões vivem momento de alta popularidade. Para embaixador, apesar de ter limitações, as cúpulas são uma ferramenta importante para a negociação entre Estados e servem para amortecer os choques entre o multilateralismo perfeito e puro jogo de poderes
Criticado por repetir políticas do passado, o governo usa a meta de acabar com o desmatamento como novidade na sua política externa. Apesar de ser uma jogada inteligente para renovar o otimismo internacional com o país, promessa vai gerar cobranças por resultados e pode definir o legado do presidente
Guerra oferece uma alavanca para Ancara, que pode ampliar sua influência no Mar Negro e lembrar ao Ocidente que continua sendo um aliado útil neste conflito como potência regional mediadora, já que é o único país membro da Otan a dialogar com os dois envolvidos no conflito
Mais de um ano desde o início da guerra, negociações tiveram um alcance limitado por conta da recusa ucraniana em perder território e do impasse imposto por Putin. Para diplomata, mesmo que a paz pareça distante, é preciso se preparar para discutir o fim do conflito
Presidente turco venceu a eleição sem prometer mudanças políticas, mas crise econômica pode forçar uma aproximação com o Ocidente. Para professor de ciência política, escolha dos eleitores ditará o futuro do país de forma fundamental, tanto a nível interno como nas suas relações com os países ocidentais
Postura brasileira, antes vista como uma busca progressiva por uma política externa autônoma e assertiva, agora está sendo interpretada como divisiva, inapropriada ou mesmo uma traição. Para historiador, essa visão ignora o histórico internacional de Lula e do Brasil, pois os esforços diplomáticos do país se concentram há tempos na promoção do multilateralismo e na pressão pela resolução pacífica de conflitos
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
Perspectiva de novos tempos na região com a onda de governos de centro-esquerda esbarra em série de crises econômicas e políticas domésticas nos principais países sul-americanos. Para professora de relações internacionais, a retomada do ativismo na região depende de superação de desafios domésticos, garantindo a essas lideranças a capacidade de governar com estabilidade política
Visitas de líderes europeus à China indicam o quão importante é esse relacionamento para os países do bloco. Para professor de segurança internacional, a incapacidade da UE de assumir compromissos decisivos para reforçar a capacidade de vitória da Ucrânia é um sintoma de uma disputa mais ampla sobre qual é a visão da Europa sobre o futuro da ordem internacional e qual o papel que ela deseja desempenhar nela
Diplomacia brasileira diante da guerra na Ucrânia reedita o desafio encarado pelo país 80 anos antes, diante da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário dos êxitos colhidos por Vargas naquela época, diplomata avalia que a atual reviravolta na PEB tem o potencial de comprometer uma trajetória diplomática reconhecidamente bem sucedida e pode se tornar anacrônica e equivocada