Desenha-se uma aliança não escrita entre Brasil e Estados Unidos

Anthony W. Pereira 09 outubro 2024

Nos últimos 200 anos, os Estados Unidos mantiveram uma relação de altos e baixos com a segunda nação mais populosa do hemisfério ocidental, o Brasil. Em fevereiro do ano passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, emitiram uma declaração conjunta projetada para aprimorar e aprofundar o […]

Teoria crítica da IA: libertação e sustentabilidade

O filosofo Nythamar de Oliveira reflete sobre a ética da Inteligência Artificial, que surgiu como um campo caracterizado por questões normativas sobre o potencial aparentemente infinito e imprevisível da IA — algo que desafia o controle humano de algoritmos e processos de aprendizado de máquinas. Ao lidar com a ética da IA enfrenta-se o problema do alinhamento de valores e reformula-se a crítica do poder, com vistas a desvendar práticas que resistem à dominação sistêmica, visto que não se pode esperar que a IA desenvolva preferências morais.

A diplomacia da reconstrução e a reconstrução da diplomacia no terceiro mandato do presidente Lula

Interesse Nacional 02 janeiro 2024

Em artigo exclusivo, chanceler explica que a ideia-força que orienta o governo desde o primeiro momento é a restauração do lugar do Brasil no cenário internacional após um interregno de isolamento internacional autoimposto e abandono de princípios históricos de atuação da diplomacia brasileira

Os objetivos de Desenvolvimento Sustentável uma agenda para o desenvolvimento

Lançada em 2015, a Agenda 2030 contém os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas e culmina um longo processo histórico de debate sobre desenvolvimento, remetendo-nos a mais de 40 anos de negociações internacionais e construção de consensos. Trata-se do coroamento de um esforço que as Nações Unidas e seus países membros empreenderam com o objetivo de fazer frente aos principais desafios que se apresentam ao mundo desde as últimas décadas do século passado e que permanecem atuais, se não ainda mais prementes.

PT-PSDB: é possível uma coalizão em torno de valores civilizatórios?

Na reunião do Conselho Editorial da Interesse Nacional que pautou os artigos desta edição, o conselheiro Eugênio Bucci sugeriu uma conversa entre o jurista, ex-ministro da Justiça no governo FHC, José Gregori, e o filósofo, ex-ministro da Educação no governo Dilma Rousseff, Renato Janine Ribeiro. Eles não só tiveram experiências administrativas em governos desses dois partidos como se empenharam na defesa dos direitos humanos e já defenderam modos de tornar possível uma coalizão entre as duas legendas.

Raps: uma rede de lideranças políticas para um Brasil sustentável

André Previato 09 fevereiro 2018

A instabilidade política, econômica e social que não só o Brasil, mas pela qual todo o globo passa, traz à luz as dificuldades da governança democrática atual para a tomada de decisões que deem conta da complexidade dos problemas de uma era globalizada. Revela, também, a dificuldade dos sistemas democráticos contemporâneos em direcionar o desenvolvimento, seja local, regional ou global, para bases econômicas social e ambientalmente sustentáveis.

Emprego e Desemprego em 2015

Jose Pastore 05 julho 2015

Em cerca de dez anos, o mercado de trabalho do Brasil passou por grandes oscilações. Em 2004, o desemprego nas regiões metropolitanas chegou a 12%. Em 2013, havia caído para 4,3%. No final de 2014, a taxa voltou a subir para 4,8% e, nos primeiros meses de 2015, saltou para a casa dos 6%1.

O Caminho para a Rio+20 e Além

Vinte anos após a Conferência do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Rio-92, o Brasil volta a ser o palco das discussões sobre os temas decisivos para o futuro da humanidade. Trata-se de um evento de indiscutível importância, em um contexto global marcado por crises.

Copenhague e a Luta contra a Mudança do Clima

Os países em desenvolvimento, como o Brasil, têm ainda pouca responsabilidade pelo aquecimento da Terra. O argumento da responsabilidade histórica é a pedra-angular da posição dos países em desenvolvimento nas negociações sobre o clima, das quais o autor participa como negociador-chefe da delegação brasileira. Mas ele próprio adverte que o quadro é dinâmico: à medida que crescem as emissões dos países em desenvolvimento, crescerão as suas responsabilidades globais.

O manejo da floresta tropical

Klaus G. Hering 01 julho 2009

Para o autor, o manejo da floresta tropical requer tecnologia adequada, planejamento de longo prazo e cooperação estreita, no nível local, entre agentes públicos e privados. Experiências bem-sucedidas existem. O difícil é generalizá-las. Para tanto, seriam necessárias mudanças institucionais. Sem elas, argumenta, é pouco realista supor possível a preservação da Amazônia e do que resta da mata atlântica. Com elas, os benefícios econômicos e sociais seriam enormes.

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