Encontro da CELAC foi um retrato vivo do momento vivido pela América Latina e o Caribe, com discordância entre países vizinhos. Cenário deve se agravar ainda mais com a ressurreição da Doutrina Monroe por Trump, com pressão dos EUA para reduzir a influência da China no que vê como seu ‘quintal’
Lula argumentou que é preciso diversificar as relações comerciais e procurar novos parceiros e aprendizados. Caso contrário, os países latino-americanos podem viver “mais um século pobres”
O Porto de Chancay, inaugurado com capital chinês no Peru, pode transformar a logística do comércio Brasil-China. Com acesso mais direto ao Pacífico, produtores do Acre e do Centro-Oeste ganham em tempo, custo e competitividade. O terminal, parte da estratégia global da China, também pressiona o Brasil a acelerar obras de integração rodoviária e ferroviária para aproveitar plenamente essa nova rota estratégica.
Mauro Vieira vai a Buenos Aires para preparar encontro de presidentes do bloco em meio a alta tensão internacional por conta da guerra comercial iniciada por Donald Trump
Em um contexto geopolítico desafiador ao multilateralismo, o Brics é um foro absolutamente necessário para o sucesso da COP30, e o Brasil tem que usar de seu capital diplomático para criar pontes e consensos, e sentar-se em todas as mesas destravar impasses e impedir retrocessos e desmontes
Embora a militarização da segurança pública tenha contribuído para a redução das altíssimas taxas de homicídio, essa é apenas uma parte da história. Os casos de extorsão e sequestro, na verdade, aumentaram no último ano, sugerindo que, em vez de serem desmanteladas, várias organizações criminosas podem estar apenas adaptando suas táticas
Ao criar novos fatos sem parar e dar constantemente declarações bombásticas, Trump consegue controlar o noticiário e a agenda política global (e interna), impedindo que seus adversários se organizem ou tentem reagir de forma eficaz. Para além da tática de choque, no entanto, no que diz respeito à política internacional parece emergir uma estratégia clara, que visa marginalizar, ou até destruir, os espaços de negociação, mediação e cooperação multilaterais
Novo texto combina um torniquete de dogmas e exigências supostamente verdes com uma miscelânea de regras que não atribuem um papel de liderança à hierarquização do volume e da qualidade das trocas; a necessidade de promover o crescimento econômico ou fluxos de investimento e cooperação tecnológica
Novo governo dos EUA cria novos desafios para as exportações brasileiras, mas a perspectiva é que o país consiga manter o nível de vendas ao exterior ao longo do ano
A América Latina permanece uma prioridade histórica e estratégica para os Estados Unidos, que têm mais de dois séculos de presença econômica e geopolítica na região e buscam preservar a todo custo ativos fundamentais. Ações do novo presidente sugerem tempos desafiadores para, especialmente em um contexto de disputas econômicas e políticas globais cada vez mais acirradas