Ao articular uma cooperação pragmática com países como Chile, Uruguai, Bolívia, Argentina, Colômbia e Peru, o país poderia estruturar cadeias regionais de valor, fortalecer a resiliência frente à pressão das grandes potências e aumentar sua influência em temas vitais para o atual momento, como a transição energética, os semicondutores e a inteligência artificial
Carolina Silva Pedroso, pesquisadora do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais da Unesp comenta os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais no país andino, e analisa possíveis impactos nas parcerias com o Brasil
Proximidade entre o governo de Donald Trump e o país sul-americano pode afetar os interesses do Brasil na região
Construção de projeto eólico no sul do país reavivou disputa por território com o país vizinho, uma das raras questões de fronteira que ainda persistem para o Brasil
O Pacto Verde Europeu e novas regras ambientais da UE impõem desafios às exportações brasileiras e às negociações do Acordo Mercosul-UE. Entre pressões por padrões sustentáveis, tensões diplomáticas e contradições internas, o Brasil busca equilibrar defesa de sua soberania regulatória com a necessidade de preservar credibilidade ambiental e garantir acesso ao mercado europeu.
A tríplice fronteira tem sido alvo de preocupação das autoridades de Washington há algum tempo. Alguns setores do governo brasileiro temem que essas ações possam representar o início de uma ofensiva de Trump na região, eventualmente adotando sanções
Mujica se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil
Seu legado, como sua trajetória, é múltiplo. O “Pepe” que veio do nada e ao nada retorna deixa inúmeras facetas e, certamente, um impacto inolvidável na história dos séculos XX e XXI
Encontro da CELAC foi um retrato vivo do momento vivido pela América Latina e o Caribe, com discordância entre países vizinhos. Cenário deve se agravar ainda mais com a ressurreição da Doutrina Monroe por Trump, com pressão dos EUA para reduzir a influência da China no que vê como seu ‘quintal’
Lula argumentou que é preciso diversificar as relações comerciais e procurar novos parceiros e aprendizados. Caso contrário, os países latino-americanos podem viver “mais um século pobres”