Foco de Pequim tem sido transformar o país numa potência capaz de influenciar padrões, cadeias de suprimento e de valor globais, e o Brasil tem dificuldade de entender isso, fruto de uma percepção de viés ideológico anacrônico e raso
Tensão criada pelas suspeitas de fraude nas eleições na Venezuela e pela expulsão mútua de embaixadores com a Nicarágua é um presente para o governo, que pode redirecionar sua política externa para uma defesa da democracia independentemente de amizades e simpatias ideológicas
O vizinho latino-americano ganhou um valor simbólico semelhante ao de Cuba e seu processo revolucionário nos anos 1960. Hoje, a Revolução Bolivariana e o chavismo polarizam o espectro ideológico, inclusive dentro da própria esquerda
Familiares e advogados dizem que não podem se encontrar com presos; mais de 1,2 mil foi detido por governo de Maduro
O Brasil e o Chile assinaram, nesta segunda-feira (5), 19 acordos e outros atos bilaterais em áreas que vão do turismo, ciência e tecnologia, defesa, agropecuária e direitos humanos até as relações comerciais e de investimentos.
Protestos parecem envolver um segmento mais amplo da sociedade do que no passado e incluem muitos venezuelanos pobres e da classe trabalhadora – os mesmos grupos dos quais o chavismo tradicionalmente obtém apoio
As eleições do último domingo, 28 de julho, passaram a representar o maior teste para a política externa do governo Lula, no sentido de que vai demonstrar qual é a prioridade: a defesa dos interesses do país, da democracia e dos direitos humanos ou a prevalência da ideologia e dos interesses partidários
Por Nicolas Forsans* O presidente ditatorial da Venezuela, Nicolás Maduro, permaneceu no poder após uma eleição acirrada no domingo, 28 de julho. Ele havia prometido vencer a qualquer custo e é exatamente isso que parece ter feito. Apesar de várias pesquisas pré-eleitorais apontarem para uma vitória esmagadora da oposição, o conselho eleitoral nacional controlado pelo […]
Casa Branca vê sinais de que resultado não reflete vontade popular
A falta de transparência sobre o resultado das eleições pode levar ao isolamento internacional do governo Maduro, criando condições para ações violentas dos setores de extrema-direita venezuelana, como houve no passado