O enfraquecimento das relações comerciais, a instabilidade no Mercosul, o potencial aumento dos fluxos migratórios e os desafios à segurança regional exigem uma estratégia de monitoramento contínuo e a busca por soluções coordenadas com outros países sul-americanos
Em um contexto geopolítico desafiador ao multilateralismo, o Brics é um foro absolutamente necessário para o sucesso da COP30, e o Brasil tem que usar de seu capital diplomático para criar pontes e consensos, e sentar-se em todas as mesas destravar impasses e impedir retrocessos e desmontes
Aproximação entre Javier Milei e Donald Trump alimentou a ideia de uma parceria para o livre comércio entre os dois países, o que é vetado pelo Mercosul e cria um desafio para o bloco sul-americano. Ainda que seja uma negociação difícil de avançar, o Brasil precisa estar preparado para uma ruptura no grupo
Presidente da Argentina foi premiado pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). De imediato, duas instituições manifestaram publicamente sua insatisfação: o Conselho Federal de Economia (Cofecon) e a Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (Abed)
Crise envolve supostas irregularidades na criação da $Libra
Balanço do primeiro ano do governo de Javier Milei apontou avanços e desafios para o governo do país vizinho, e resultados positivos podem representar um desafio para o Brasil na comparação entre os dois, na atração de investimentos, e sobretudo do ponto de vista político
Ao longo desse primeiro ano de governo, Milei não apenas desafiou os paradigmas da política tradicional argentina, mas também expôs os limites de uma abordagem radical à governança. Enquanto suas promessas de ruptura conquistaram apoio em um momento de desespero nacional, os custos sociais e institucionais de suas ações colocam em dúvida a viabilidade de seu projeto político
Governo Milei demitiu a ministra de Relações Exteriores e determinou que a chancelaria adote lealdade a suas políticas em um movimento que lembra os primeiros anos de Jair Bolsonaro no Brasil e que ameaça o profissionalismo e a seriedade dos diplomatas do país
Líderes de um país ou de uma região não costumam agir por capricho ou tédio. Suas ações e reações geralmente se baseiam na busca de um rendimento político significativo, uma vantagem ou na necessidade de reparar um dano injustificável nas relações bilaterais
Aqueles que acompanham de perto os debates sobre inteligência artificial (IA) e política externa geralmente ficam perplexos ao observar os erros não forçados que retiraram a racionalidade do diálogo e da cooperação entre os governos do Brasil e da Argentina.