EUA exclui Europa, isola Ucrânia e atende Moscou no 3º ano do conflito
No vocabulário político de Trump, o direito internacional e o multilateralismo são palavras riscadas do dicionário, substituídas por um idioma rude onde só falam os mais fortes. O que move o recém-empossado presidente não é a incompatibilidade ideológica com a Rússia ou a China, mas o temor de ver os Estados Unidos marginalizados na nova configuração de poder que se anuncia
Uma decisão de negociar a soberania dos ucranianos sem eles — assim como a tentativa descaradamente extorsiva do presidente dos EUA Donald Trump de reivindicar metade da rara riqueza mineral da Ucrânia como preço pelo apoio contínuo dos EUA — revela muito sobre como Trump vê a Ucrânia e a Europa.
O sucesso do DeepSeek forçou o Vale do Silício e as grandes empresas ocidentais de tecnologia a “fazer um balanço”, percebendo que seu domínio, antes inquestionável, está subitamente em risco. Até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proclamou que isso deveria ser um “alerta para nossos setores de que precisamos nos concentrar na concorrência”
Enquanto o Ocidente se engalfinha em guerras e disputas “westfalianas” – onde os temas políticos e ideológicos definem e dominam a agenda – os chineses se aplicam em criar condições e espaços no que realmente importa: O futuro…
A recente posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos marcou um retorno à agenda soberanista, caracterizada por críticas ao livre comércio, ceticismo em relação às organizações internacionais e valores conservadores.
Apesar de acordo para cessar-fogo e tentar dar fim ao conflito, novo governo americano mantém incertezas no Oriente Médio e continua havendo a perspectiva de uma escalada na guerra na região
A fragmentação da ordem internacional, agravada pelas tensões nos EUA e por conflitos como os da Ucrânia e Israel, abre espaço para que países emergentes assumam papeis mais ativos na construção de soluções multilaterais. No entanto, isso exige diplomacia estratégica e uma visão clara de longo prazo
Trump é um dirigente com indiscutível capacidade de avançar no equacionamento da questão palestina, mas nunca revelou interesse pelo tema nem pela solução de dois Estados – a única capaz de produzir uma paz duradoura entre palestinos e israelenses
Acordo prevê retirada de militares e libertação de reféns