Na Presidência da principal instituição da ONU, Brasil atuou de forma proativa e teve a chance de mudar sua imagem e ampliar seu prestígio. Rejeição de proposta brasileira reforça a ideia de que as grandes potências não reconhecem a sua relevância em questões de segurança global
Com a guerra entre Israel e o Hamas, o campo jornalístico encontra-se dividido entre tratar os ocorridos de maneira neutra ou de uma forma mais assertiva. Para professor, há uma crença maior de que os repórteres devem ocupar uma posição de ouvintes e se preocupar em relatar os fatos como são
Ataque do grupo palestino contra israelenses gerou troca de acusações e pressão pelo uso da classificação em discussões sobre política internacional. Para cientista política, na guerra de declarada por Israel contra Gaza, definir quem é ‘o verdadeiro terrorista’ só serve a um propósito: legitimar massacres
Conflito gerou tensão em todo o mundo e corre o risco de se expandir pela região. Para embaixador, a relação entre Israel e a Palestina só poderá sair do impasse de mais de 70 anos se for desenhada uma nova abordagem a partir da substituição das atuais lideranças em Tel Aviv e na Autoridade Palestina
Visto tradicionalmente como país que não toma decisões e fica em cima do muro, o Brasil não é reconhecido como ator importante nas grandes questões globais. Em novo contexto de tensão internacional, país pode aproveitar a liderança na principal instituição da ONU para mudar sua imagem e se mostrar relevante para a segurança global
Sem um fim à vista para o sofrimento causado pelo bloqueio, parece que o Hamas decidiu romper o status quo em um ataque surpresa contra israelenses, inclusive civis. Os ataques aéreos de represália de Israel e a imposição de um “cerco completo” à faixa de separação causaram ainda mais sofrimento aos cidadãos comuns de Gaza.
Todas as vezes que o Hamas lançou foguetes contra Israel ou se envolveu em provocações semelhantes, sofreu forte retaliação de Israel na forma de grandes bombardeios na Faixa de Gaza. O Hamas, no entanto, parece considerar isso como um custo de fazer negócios
Israel corre o risco de ser arrastado para um conflito sangrento e prolongado, no qual suas tropas tenham que ir de porta em porta à procura de agentes do Hamas. Isso resultaria em centenas, se não milhares de mortes, e faria exatamente o que o Hamas e o Hezbollah querem, transformando-os nos únicos e verdadeiros defensores da Palestina aos olhos de seu povo.
A atual rodada de violência mal começou, mas pode acabar sendo a mais sangrenta em décadas – talvez desde a guerra entre Israel e os palestinos no Líbano na década de 1980
País entra em um momento econômico delicado devido às sanções internacionais, e a solução tomada foi de, aos poucos, caminhar para um modelo de economia de guerra total. Para professor, Kremlin aparenta já estar redirecionando seus gastos para os setores militares