Posse de Trump nos EUA altera o tom e o ritmo da discussão sobre o conflito na Ucrânia e precisa levar a uma discussão sobre a situação da segurança no continente após um acordo de paz
Estamos diante da estratégia direta, do confronto armado, dos canhões, das armas nucleares, da devastação de adversários
Apesar de acordo para cessar-fogo e tentar dar fim ao conflito, novo governo americano mantém incertezas no Oriente Médio e continua havendo a perspectiva de uma escalada na guerra na região
Trump é um dirigente com indiscutível capacidade de avançar no equacionamento da questão palestina, mas nunca revelou interesse pelo tema nem pela solução de dois Estados – a única capaz de produzir uma paz duradoura entre palestinos e israelenses
Acordo prevê retirada de militares e libertação de reféns
José Eli da Veiga diz que, do ponto de vista da sustentabilidade, é difícil imaginar alguma coisa que seja mais contrária à ideia do que a guerra
Secretário-geral da ONU pediu também a criação de dois Estados
Ainda que estejamos em um momento de tensões crescentes na Guerra da Ucrânia e do confronto indireto entre Rússia e Otan, e que falas como as do ministro da Defesa da Suécia, no mês passado, sugiram que estes países estejam de fato se preparando para uma guerra “iminente e inexorável” com a Rússia, é preciso cautela na análise para evitar um alarmismo desnecessário e escapar do imediatismo das ações
UNRWA atende os refugiados palestinos há 70 anos na região
No quadro político, diplomático, militar atual, a proposta de Zelensky é um non starter e tem um forte componente de política interna ucraniana.