Política diplomática para a região foi tema de palestra do primeiro-ministro Fumio Kishida na Faculdade de Direito da USP
Possível volta do ex-presidente americano ao poder poderia isolar o Brasil ideologicamente e pressionar o país na economia, o que favorece a aposta do governo Lula em relações multilaterais e parcerias com outros atores internacionais
O diplomata afirmou que pretende desenvolver intercâmbio entre os países principalmente nos temas de transição energética, inovação, desenvolvimento sustentável e saúde. Como exemplo do caráter estratégico dessas áreas, ele citou investimentos dinamarqueses que abastecem o SUS de insulina
Acordos de comércio em negociação pelo Brasil enfrentam bloqueios e lentidão, enquanto outros países, como a Índia, avançam em seus acertos internacionais. Para embaixador, o modelo de entendimento entre Nova Delhi e o Reino Unido pode ser exemplo a ser seguido
Apesar de laços históricos com o Brasil, a África e sua história foram relegados a um imaginário superficial construído pelo colonizador. Para pesquisadora, os países africanos ganham relevância internacional, e é preciso aumentar o conhecimento sobre o continente que faz parte da identidade brasileira
Presidente francês foi recebido com pompa em uma retribuição a gentilezas recebidas por Lula na França antes e depois da eleição. Para embaixador, apesar do clima amistoso, a pauta econômica teve pouca ênfase e houve avanços limitados nas negociações práticas entre os dois países
Enquanto promovia no mundo a ideia de que o Brasil voltava a marcar presença na política internacional, Lula também projetou sua própria reputação no mundo. Artigo resume capítulo do livro ‘O Brasil voltou?’
Sem poder se posicionar abertamente contrário à expansão do grupo impulsionada pela China, o Brasil recalculou sua rota, se colocou como entusiasta da ideia e defendeu o multilateralismo do sistema. Para professor, discursos e viagens de Lula demonstram as novas estratégias do país a partir do agrupamento reconfigurado
Depois de trabalhar para construir uma liderança na América do Sul durante os governos de FHC e Lula, o Brasil desistiu de guiar e representar os vizinhos. Pesquisa aponta que crise econômica e cenário global pesaram, mas que escolhas dos presidentes foram determinantes para mudança
Após esfriamento das relações sob Temer e Bolsonaro, volta de Lula ao poder indica uma nova agenda de política externa para a África em construção. Para professora, governo tem desafio de inovar diplomaticamente e institucionalizar a agenda no Estado brasileiro, garantindo marcos mais permanentes para um diálogo duradouro entre o Brasil e o continente africano nas próximas décadas