Governo reconhece a necessidade de apostar na industrialização e apresenta prioridades para melhorar a situação. Para embaixador, A reindustrialização só vai acontecer se houver uma efetiva vontade política e uma ação organizada do setor privado industrial com uma pauta moderna, não protecionista e sem renovados privilégios
Encontro que buscava integração da região terminou ofuscado por uma discussão ideológica divisiva e sem perspectiva de ampliar a articulação entre os países. Para embaixador, após destaque exagerado dado à Venezuela e ao apoio a Maduro, a ideia da união e da reconstrução na política externa ficou tão difícil quanto a união e a reconstrução no âmbito doméstico
Governo tem defendido a transição para um mundo multipolar, como já fez no passado, mas estudiosos argumentam que é ilusão achar que há uma difusão total do poder unipolar dos Estados Unidos. Para pesquisador, a aposta no multilateralismo pode ser um processo positivo para o Brasil mesmo sem uma crença exagerada na multipolaridade
Postura brasileira, antes vista como uma busca progressiva por uma política externa autônoma e assertiva, agora está sendo interpretada como divisiva, inapropriada ou mesmo uma traição. Para historiador, essa visão ignora o histórico internacional de Lula e do Brasil, pois os esforços diplomáticos do país se concentram há tempos na promoção do multilateralismo e na pressão pela resolução pacífica de conflitos
Cúpula expôs desafios que a ordem multilateral enfrenta e a dificuldade de formação de um consenso global em um planeta em acelerada transformação. Para embaixador, o que define a diplomacia brasileira são os interesses nacionais, e o Itamaraty acerta ao adotar uma postura neutra na crescente polarização atual
De volta à cúpula depois de 14 anos, Brasil reforçou sua postura de voltar a buscar protagonismo internacional. Para embaixador, entretanto, ataques do presidente ao grupo e seus interesses podem ter sido um erro e teriam outra abordagem, se o discurso tivesse sido feito na Casa de Rio Branco.
Visita de Lula a Pequim representou o ponto mais alto da política externa brasileira neste ano, elevando a relação bilateral a um novo patamar após quatro anos de relações tensas. Para pesquisadores, priorizar a agenda ambiental contribui para o bem-estar do planeta como um todo e eleva a influência dos dois países em um contexto internacional no qual a responsabilidade climática tornou-se um ativo geopolítico
Macron atravessa momento de forte resistência política e turbulência social em movimento que beneficia a extrema-direita. Para embaixador, líder francês mudou sua postura e tem se tornado mais midiático ao colocar em evidência posições sobre a polarização EUA-China e sobre a política ambiental europeia
O mundo está cada vez mais bipolar, dividido entre os Estados Unidos e a China, o que aumenta as tensões na política internacional e amplia os desafios para a ordem global no século XXI. Para professor, o Brasil está bem posicionado entre os dois países e especialmente preparado para assumir um papel de mediador
Visita do presidente argentino e a acolhida de Lula indicam a importância do país vizinho para o Brasil e o interesse do governo brasileiro, por razões políticas e econômicas, em ajudar Fernández a encaminhar soluções para superar uma crise econômica que se arrasta há vários anos