Comemoração ocorre em momento crítico para a diplomacia em diferentes partes do mundo, o que evidencia a confusão entre os interesses nacionais e os de grupos políticos que colocam a política externa sob pressão ideológica
Uma das regras de ouro na vida pública aconselha a falar somente quando se tem alguma coisa para dizer, o que, na prática, é melhor do que o silêncio. Essa regra é frequentemente esquecida pelos políticos brasileiros, especialmente em tempos de tensão com o governo de Donald Trump
Envolvimento desnecessário do Itamaraty nas discussões entre a administração de Donald Trump e o STF pode se revelar um erro e deixar o Brasil sem capacidade de reação a pressões dos EUA
País enfrenta o desafio de se posicionar em um cenário o modelo westfaliano dos Estados nacionais está cedendo espaço para um mundo muito mais complexo, onde as relações entre Estados se constroem seguindo padrões e interesses multipolares e não mais “nacionais”
O presidente eleito dos Estados Unidos está completando o time no Departamento de Estado para cuidar da América Latina, o que pode colocar pressão sobre o Brasil e a região
Discussão aprofundamento da interlocução do Itamaraty com a sociedade completa uma década de processo lento e gradual. A hora de institucionalizar a participação social na política externa é agora
Futuro secretário de Estado dos EUA indicou interesse em formar grupo de países liderados por governos de direita, mas parcerias esbarram nas fortes relações comerciais da região com a China
Estudo analisa a trajetória de Estados chamados de emergentes para avaliar de forma sistemática suas chances de se tornar uma grande potência. O Brasil é reconhecido como uma potência regional, mas a economia fraca limita sua capacidade de ser um protagonista global
Discurso na ONU revelou intenções com pouca chance de prosperar. Sem excedente de poder, o Brasil busca protagonismo em questões globais que não tem como interferir e perde a oportunidade nas áreas em que tem efetivamente o que dizer e influir
A escalada da tensão entre Brasil e Venezuela e a ausência de crítica à falta de democracia e aos agravos aos direitos humanos aumentam o desgaste interno do governo brasileiro e tornam explícita a contradição entre a ideologização e a partidarização da política externa e os interesses nacionais