Discussão aprofundamento da interlocução do Itamaraty com a sociedade completa uma década de processo lento e gradual. A hora de institucionalizar a participação social na política externa é agora
Futuro secretário de Estado dos EUA indicou interesse em formar grupo de países liderados por governos de direita, mas parcerias esbarram nas fortes relações comerciais da região com a China
Estudo analisa a trajetória de Estados chamados de emergentes para avaliar de forma sistemática suas chances de se tornar uma grande potência. O Brasil é reconhecido como uma potência regional, mas a economia fraca limita sua capacidade de ser um protagonista global
Discurso na ONU revelou intenções com pouca chance de prosperar. Sem excedente de poder, o Brasil busca protagonismo em questões globais que não tem como interferir e perde a oportunidade nas áreas em que tem efetivamente o que dizer e influir
A escalada da tensão entre Brasil e Venezuela e a ausência de crítica à falta de democracia e aos agravos aos direitos humanos aumentam o desgaste interno do governo brasileiro e tornam explícita a contradição entre a ideologização e a partidarização da política externa e os interesses nacionais
Itamaraty lembrou dos compromissos assumidos nos Acordos de Barbados
A descoberta do relatório da CIA mostra como os EUA historicamente acompanharam de perto as dinâmicas sociais internas do Brasil e a relação política com seus adversários e em que medida ignorou o discurso oficial dos militares durante o regime ditatorial
Tensão na Venezuela é um desafio e uma oportunidade sem precedentes à política externa brasileira, que tem agido de forma correta. Ao tratar a questão a partir de seus riscos à democracia e à geopolítica, o Brasil reafirma seu protagonismo e valoriza seu papel na superação daquela que já se coloca como a principal crise regional deste século
É importante que o debate avance para que possa ser criado um fórum de discussão sobre a política externa brasileira, de caráter consultivo, não vinculado nem à Presidência da República nem ao Itamaraty diretamente
O historiador Marcos Cordeiro Pires relata as etapas da construção do relacionamento com o país asiático, que ano passado adquiriu mais de US$ 100 bilhões em produtos brasileiros. Aproximação é fruto de abordagem mais pragmática na política externa adotada pelo nosso governo ainda no período do regime militar, na qual interesses comuns tendem a falar mais alto do que questões ideológicas