Tensão criada pelas suspeitas de fraude nas eleições na Venezuela e pela expulsão mútua de embaixadores com a Nicarágua é um presente para o governo, que pode redirecionar sua política externa para uma defesa da democracia independentemente de amizades e simpatias ideológicas
O regime de Maduro não vai deixar o poder, o que deixa Lula e seus contemporâneos nas Américas com uma pergunta terrível: é mais eficaz simplesmente conter o estado falido na Venezuela ou deve-se estabelecer um precedente com uma invasão pró-democracia no país?
O vizinho latino-americano ganhou um valor simbólico semelhante ao de Cuba e seu processo revolucionário nos anos 1960. Hoje, a Revolução Bolivariana e o chavismo polarizam o espectro ideológico, inclusive dentro da própria esquerda
Familiares e advogados dizem que não podem se encontrar com presos; mais de 1,2 mil foi detido por governo de Maduro
Por Daniel Buarque e Fabiana Mariutti* iii-Brasil – de 29/7 a 4/8 de 2024 Visibilidade: 48 reportagens em 7 veículos analisados Classificação das notícias: 67% Neutras 12% Negativas 21% Positivas Notícias sobre a situação política de outro país dominaram a cobertura sobre o Brasil na imprensa internacional na semana de transição entre os meses de […]
Protestos parecem envolver um segmento mais amplo da sociedade do que no passado e incluem muitos venezuelanos pobres e da classe trabalhadora – os mesmos grupos dos quais o chavismo tradicionalmente obtém apoio
Inspirados pelo best-seller de Malba Tahan, que narra as aventuras de Beremiz Samir e sua perspicaz aplicação da matemática para resolver diversos problemas, artigo mostra como um erro de cálculo pode revelar falta de integridade eleitoral na Venezuela
As eleições do último domingo, 28 de julho, passaram a representar o maior teste para a política externa do governo Lula, no sentido de que vai demonstrar qual é a prioridade: a defesa dos interesses do país, da democracia e dos direitos humanos ou a prevalência da ideologia e dos interesses partidários
As relações internacionais devem ser guiadas por interesses, mas a situação global mostra que a regra não está sendo seguida à risca por muitos Estados como Brasil, EUA e China, que enfrentam dificuldades em suas políticas externas por conta de “amizades”
Por Nicolas Forsans* O presidente ditatorial da Venezuela, Nicolás Maduro, permaneceu no poder após uma eleição acirrada no domingo, 28 de julho. Ele havia prometido vencer a qualquer custo e é exatamente isso que parece ter feito. Apesar de várias pesquisas pré-eleitorais apontarem para uma vitória esmagadora da oposição, o conselho eleitoral nacional controlado pelo […]